Sex, 05 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
Megaoperação policial

Moraes prorroga prazo para governo do Rio apresentar dados sobre megaoperação

Limite encerrava nesta quarta, mas foi adiado para dia 17

Moraes também deu determinações para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Ministério Público e a Defensoria PúblicaMoraes também deu determinações para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Ministério Público e a Defensoria Pública - Foto: Luiz Silveira/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou o prazo para o governo do Rio de Janeiro apresentar informações e documentos relativos à megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, realizada há duas semanas, que deixou 121 mortos.

O limite terminaria nesta quarta-feira, mas agora vai até a próxima segunda-feira. 

Na segunda-feira, Moraes deu 48h para o governo estadual apresentar todos os laudos necroscópicos realizados e os relatórios de inteligência que embasaram a operação. O ministro assumiu, de forma provisória, a relatoria da ação conhecida como ADPF das Favelas, na qual o STF determinou regras para operações policiais no Rio. 

O governo estadual solicitou, na terça, a prorrogação do prazo, justificando que ela seria necessária para que "as Secretarias de Estado envolvidas disponham de tempo hábil para consolidar e encaminhar as informações".

 Na mesma decisão, Moraes também deu determinações para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Ministério Público e a Defensoria Pública.

O Ministério Público terá que entregar os "relatórios e cópias dos laudos realizados por sua perícia técnica independente". Já a Defensoria precisará informar se está sendo garantido o acesso aos procedimentos necessários para o devido acompanhamento e assistência às famílias das vítimas está sendo garantido.

O TJ-RJ deverá enviar informações sobre as pessoas com mandado de prisão que efetivamente foram presas na operação, além dos resultados dos mandados de busca e apreensão e das audiências de custódia realizados.

Moraes afirmou que é "necessário esclarecer o número de mandados de prisão e de busca e apreensão efetivamente expedidos" e os "efetivamente cumpridos" durante a operação.

Veja também

Newsletter