Ministro José Mucio garante R$ 150 mi para Escola de Sargentos
Titular da defesa anunciou em evento da Fiepe o início das obras em 2026
A implantação da Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco foi tema de mais um encontro do Fórum Permanente de Infraestrutura, realizado na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) ontem.
Na ocasião, o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, garantiu a destinação de R$ 150 milhões do Ministério da Defesa para início das obras de construção da unidade educacional já em 2026.
“A escola vai custar pouco mais de R$ 2 bilhões. Já conseguimos R$ 150 milhões, que vai dar para a gente começar muito bem. Não temos ainda nem projeto, mas quis me antecipar para que a gente possa definitivamente assegurar essa escola aqui", afirmou o ministro.
Leia também
• "A Escola de Sargentos ainda está de pé porque o ministro é de Pernambuco", dispara José Mucio
• José Mucio afirma que projeto da Escola de Sargentos está pronto para execução
• Mucio destaca apreço a Lula e escola de Sargentos para seu "fico"; entenda
Além de Mucio, participaram do evento o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), a governadora Raquel Lyra (PSD), a vice-governadora, Priscila Krause (PSD), além de deputados e secretários de estado.
Representando o Exército estiveram o comandante Militar do Nordeste, general Maurílio Miranda Netto Ribeiro e o general de brigada Edson Henrique Ramires, que apresentou o projeto da Escola, as etapas de construção e a proposta de compensação ambiental.
Também participaram representantes dos setores produtivos do estado, como o diretor do Grupo EQM, Domingos Azevedo, e o presidente da Nova Bio e do Sindicato Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha.
Segundo o general, a implantação da escola deve gerar 30 mil empregos diretos e indiretos e uma folha de pagamento que deve movimentar R$ 250 milhões por ano.
Após um amplo diálogo com ambientalistas, o projeto inicial que previa uma supressão de 400 hectares de mata teve uma redução para 48 hectares e a determinação de preservação e replantio de mais 1,5 mil hectare.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Filho, enfatizou os ganhos que o equipamento trará para a economia do estado.
“Vai ser muito estratégico para o setores de serviços e da indústria do nosso estado, porque essa obra, nesses próximos 10 anos, dialoga com um conjunto de investimentos estratégicos que vai fortalecer a nossa economia”.
A governadora Raquel Lyra ressaltou o impacto socioeconômico da construção para a região.
“O governo do estado vem fazendo todas as obras que dizem respeito à estruturação da escola para permitir que a estrutura possa já nascer em sua plenitude. Estamos mediando as conversas sobre esse investimento, temos um grupo de trabalho que se reúne semanalmente para cuidar desses assuntos”, disse.
O general Maurílio Ribeiro destacou os avanços no projeto de compensação ambiental e disse que a proposta está amadurecida.
“Isso deve-se fundamentalmente a essa capacidade de Pernambuco em unir forças, unir competência para construir soluções”, salientou.
O presidente da Fiepe, Bruno Veloso, destacou o impacto positivo para a economia, impulsionando o comércio e atraindo empresas para a região de Paudalho, onde a escola será construída.
“Precisamos agir com um senso de urgência. Iniciaremos essa obra em 2026, colocando fim em tantas dúvidas e debates”, disse.

