Sáb, 06 de Dezembro

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Reunião do Brics terá caças com mísseis e atiradores de elite no Aterro do Flamengo

Detalhes o esquema de segurança foram divulgados em coletiva de imprensa das Forças Armadas nesta quarta-feira (02)

O general Lúcio Alves de Souza, um dos porta-vozes da Operação Comando Cristo Redentor O general Lúcio Alves de Souza, um dos porta-vozes da Operação Comando Cristo Redentor  - Foto: Reprodução / Luiz Ernesto Magalhães

O esquema de segurança para a Cúpula do Brics incluirá mais de 20 mil agentes da Aeronáutica, Marinha e Exército, numa estrutura com pessoal semelhante ao G20. Aeronaves equipadas com mísseis para abater aviões em caso de necessidade e equipamentos anti drones estarão à disposição das Forças Armadas.

Atiradores de elite ficarão posicionados em prédios próximos ao Museu de Arte Moderna (Mam), onde ocorrerão as reuniões. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada pela pelo Comando Operacional Conjunto Redentor na tarde desta quarta-feira (02), no Centro.

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O encontro vai reunir chefes de Estado e de governo de mais de 20 países no domingo (6) e na segunda-feira (7).

— Teremos aeronaves em terra e no ar uma hora antes até uma hora depois do evento. Isso já foi adotado nas Olimpíadas, mas não na reunião do Brics no ano passado — disse o general Lúcio Alves de Souza, um dos porta-vozes da Operação Comando Cristo Redentor.

O general acrescentou que o esquema prevê ainda que as três Forças, a PM e a Polícia Civil tenham snipers posicionados em pŕédios próximos ao Mam preparados para abater eventuais ameaças como atiradores. O efetivo empregado e o posicionamento deles não será divulgado por motivo de segurança.

Ao todo, seis equipamentos antidrone, mesma quantidade usada no G20, serão empregados na operação. De acordo com a necessidade, eles podem interferir até mesmo no funcionamento de celulares e equipamentos aeronáuticos.

— A operação vai estar com a Polícia Federal. As equipes vão avaliar a melhor solução. Pode ser que a melhor alternativa possa não ser derrubá-los devido ao risco de terem explosivos, mas enviá-lo de volta a posição em que está o operador — destacou o general Lúcio.

No caso da Marinha, o esquema de segurança será em todo o entorno da Baía de Guanabara. Há missões longe do local das reuniões, mas que são estratégicas, como proteger cabos submarinos na orla do Recreio empregados em telecomunicações. 

O esquema de segurança prevê ainda o posicionamento de tropas nas vias expressas e rotas por onde as delegações devem passar também no deslocamento entre hotéis e Mam.

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