Sabino declara apoio à reeleição de Lula e nega desobediência ao União Brasil
Ministro do Turismo afirmou ter "convicção de que a continuidade do governo Lula é o melhor projeto para o Brasil"
O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou apoio explícito à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Em meio à crise entre o União Brasil e o governo federal, Sabino afirmou ter “convicção de que a continuidade do governo Lula é o melhor projeto para o Brasil”. Segundo ele, o país vive um momento de estabilidade e crescimento, com avanços no turismo e na geração de empregos, o que reforça sua decisão de permanecer na Esplanada.
Mesmo sob ameaça de expulsão da legenda, o ministro negou ter cometido qualquer ato de desobediência partidária. “Nunca desobedeci ao partido, nunca fui advertido ou sancionado. O que temos entregado no turismo deveria ser motivo de orgulho para o União”, afirmou. Sabino também destacou que sua permanência no cargo não representa um rompimento com a legenda, mas sim um compromisso com a continuidade de projetos estratégicos para o país.
A relação entre o ministro e o União Brasil se deteriorou após a decisão da sigla de romper com o governo Lula, acompanhando o movimento do Progressistas. Sabino, no entanto, preferiu manter-se à frente da pasta do Turismo, alegando que o momento exige responsabilidade e foco na entrega de resultados. “Não sou intransigente, mas também não sou inconsequente. Tenho clareza das minhas ações”, declarou, em resposta a críticas internas.
O ministro revelou ainda que chegou a colocar o cargo à disposição do presidente Lula, mas foi convencido a continuar até a conclusão de projetos importantes. “O presidente pediu que eu permanecesse até a entrega da COP30, em Belém. E foi o que decidi fazer”, contou.
Sabino assegura que não busca outro partido e que está “100% focado” na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em novembro. “Hoje, o meu partido é a COP30”, resumiu o ministro, ao reforçar que abandonar os preparativos neste momento seria uma “irresponsabilidade”.

