Sáb, 06 de Dezembro

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Política

Sabino declara apoio à reeleição de Lula e nega desobediência ao União Brasil

Ministro do Turismo afirmou ter "convicção de que a continuidade do governo Lula é o melhor projeto para o Brasil"

 "Não sou intransigente, mas também não sou inconsequente. Tenho clareza das minhas ações", declarou Celso Sabino "Não sou intransigente, mas também não sou inconsequente. Tenho clareza das minhas ações", declarou Celso Sabino - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou apoio explícito à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Em meio à crise entre o União Brasil e o governo federal, Sabino afirmou ter “convicção de que a continuidade do governo Lula é o melhor projeto para o Brasil”. Segundo ele, o país vive um momento de estabilidade e crescimento, com avanços no turismo e na geração de empregos, o que reforça sua decisão de permanecer na Esplanada.

Mesmo sob ameaça de expulsão da legenda, o ministro negou ter cometido qualquer ato de desobediência partidária. “Nunca desobedeci ao partido, nunca fui advertido ou sancionado. O que temos entregado no turismo deveria ser motivo de orgulho para o União”, afirmou. Sabino também destacou que sua permanência no cargo não representa um rompimento com a legenda, mas sim um compromisso com a continuidade de projetos estratégicos para o país.

A relação entre o ministro e o União Brasil se deteriorou após a decisão da sigla de romper com o governo Lula, acompanhando o movimento do Progressistas. Sabino, no entanto, preferiu manter-se à frente da pasta do Turismo, alegando que o momento exige responsabilidade e foco na entrega de resultados. “Não sou intransigente, mas também não sou inconsequente. Tenho clareza das minhas ações”, declarou, em resposta a críticas internas.

O ministro revelou ainda que chegou a colocar o cargo à disposição do presidente Lula, mas foi convencido a continuar até a conclusão de projetos importantes. “O presidente pediu que eu permanecesse até a entrega da COP30, em Belém. E foi o que decidi fazer”, contou.

Sabino assegura que não busca outro partido e que está “100% focado” na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em novembro. “Hoje, o meu partido é a COP30”, resumiu o ministro, ao reforçar que abandonar os preparativos neste momento seria uma “irresponsabilidade”.

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