Saiba qual é o procedimento cirúrgico a que Bolsonaro deverá ser submetido
Ex-presidente passou por exames neste domingo (14)
Após exames realizados no domingo (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com duas hérnias inguinais. A confirmação veio em um comunicado do seu advogado, João Henrique de Freitas, que afirmou que Bolsonaro deverá passar por cirurgia.
"Os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro", escreveu em uma publicação nas redes sociais.
Leia também
• Senado avalia projeto que reduz pena de Bolsonaro, e Congresso prepara votação do Orçamento de 2026
• Defesa de Bolsonaro diz que exames indicam necessidade de cirurgia para corrigir hérnias
• 'Sem anistia': protestos em cidades brasileiras miram Bolsonaro e Congresso Nacional
A hérnia inguinal ocorre quando uma parte do intestino ou tecido abdominal se projeta por um ponto fraco ou abertura na parede muscular da virilha, formando uma protuberância. Mais comum em homens, a hérnia pode ser congênita ou adquirida por esforço, tosse crônica, idade ou fraqueza muscular. A condição pode causar dor ou desconforto, sendo necessário procedimento cirúrgico.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou os exames para avaliar o quadro de saúde do ex-presidente, após a defesa dele apresentar um pedido relacionado à necessidade de realização de cirurgias.
"Diante do exposto, DETERMINO a realização de perícia médica oficial, pela Polícia Federal, no prazo de 15 (quinze) dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica apontada pela defesa", determinou Moraes.
Na petição, os advogados afirmaram que Bolsonaro precisa se submeter às cirurgias tanto para tratamento de hérnia inguinal quanto por causa de quadro de soluços persistentes, além de outras complicações associadas às condições de saúde dele.
Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na trama golpista do 8 de janeiro, o ex-presidente está preso em regime fechado na sede da Polícia Federal, em Brasília, desde novembro.

