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Arritmias cardíacas: alerta para um problema que atinge milhões de brasileiros

Arritmias podem atingir jovens e idosos; diagnóstico precoce salva vidas.

Design sem nomeDesign sem nome - Foto: Canva

As arritmias cardíacas atingem mais de 20 milhões de brasileiros e são responsáveis por cerca de 300 mil mortes súbitas por ano no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. É preciso ficar alerta para a prevenção, causas e consequências da doença.

 

Desde a infância à terceira idade, qualquer pessoa pode desenvolver esse problema. No entanto, pacientes com hipertensão arterial, diabetes, hipo ou hipertireoidismo e cardiopatias têm maior probabilidade de apresentar arritmia cardíaca.

 

Nesta sexta-feira (14), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou, no Canal Saúde, com o cardiologista, vice-presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Carlos Japhet. Ele falou sobre as arritmias cardíacas.

 

Acompanhe a entrevista através do player abaixo

 

 

 

O cardiologista Carlos Japhet, iniciou a conversa explicando que a arritmia cardíaca não se resume apenas a um ritmo acelerado

 

“Nós temos um tipo de arritmia cardíaca em que a frequência cardíaca é normal, mas o coração bate de forma descompassada. Também existe outro tipo, caracterizado por uma frequência cardíaca baixa, normalmente abaixo de 50 batimentos por minuto, que pode ser regular ou irregular; este também é classificado como arritmia cardíaca. Há ainda a arritmia em que o ritmo, regular ou irregular, está acima de 100 batimentos por minuto.”

 

Cardiologista, vice-presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Carlos Japhet/Foto: Divulgação

 

O Dr. Carlos Japhet enfatizou a seriedade das arritmias cardíacas

 

"Veja quantas pessoas morrem por ano no Brasil, cerca de 300.000 pessoas de mortes [súbitas]." 

 

O cardiologista salientou que as arritmias cardíacas são uma exclusividade de pacientes mais velhos

 

"Não é só um, vamos dizer assim, um privilégio do paciente com a idade mais avançada, mas pessoas jovens, eles podem também ter tipo de arritmia."

 

O médico ainda destacou a importância da investigação e como o eletrocardiograma pode ser usado para diagnosticar as arritmias cardíacas

 

"Um simples eletrocardiograma que a gente tem de fácil acesso nas unidades de pronto atendimento seja do serviço público ou nas emergências cardiológicas e clínicas dos diversos hospitais da cidade. O eletrocardiograma é um exame que a gente pode diagnosticar e pode flagar aquele momento dessa arritmia."

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