Grupo Alcano celebra 51 anos de história na música pernambucana
Grupo musical celebra a data com shows especiais e repertório renovado
O grupo Alcano chega aos 51 anos de carreira mantendo vivo um trabalho que marcou gerações. Criada pelos irmãos Carlos Maia como produtor e Nádia Maia como vocalista, o conjunto consolidou sua identidade com arranjos que misturam tradição e atualidade. Ao longo de cinco décadas, participou de festivais, projetos culturais e apresentações em diversas cidades do estado.
Para falar sobre a comemoração dos 51 anos de carreira, o programa Folha na Tarde com Simone Ventura, da Rádio Folha FM 96.7, recebeu o produtor Carlos Maia, o vocalista Nael e o cantor e compositor Tuca Maia. O produtor Carlos Maia fala sobre o desafio do grupo ao longo dos anos.
O maior desafio foi a surpresa da trajetória mesmo. A gente não tinha a menor ideia de onde ia chegar. Fizemos chacrinha agosto de 1981, fizemos chacrinha quando ele era na Band. E a gente não tinha nem ideia de percorrer esses caminhos, né? E de forma que as as portas foram se abrindo, se abrindo e a gente é muito grato pela dádiva.
Alcano, homônimo da substância química que simboliza energia e transformação, trouxe à cena uma proposta inovadora em diversos aspectos técnicos e visuais, como mesa de som, PA, palco de bateria, figurinos elaborados com costureiro exclusivo e um marketing agressivo. O verdadeiro divisor de águas, porém, foi a gravação do hit "Paraíso Perdido" na Rozenblit, em 1981, quando as bandas mais conhecidas do estado evitavam os estúdios locais pela limitação dos equipamentos.
Acompanhe a entrevista através do player abaixo:
A primeira formação do grupo Alcano aconteceu com os integrantes Cabeça, Telma e Nádia ( vocalistas), Tuka (vocalista e solo), Paulo (ritmo e vocais), Valdinho (batera), Tiago (trumpete), Nascimento (baixo e vocais), Arlindo Jr (guitarra havaiana e vocais) e Carlos Maia (compositor e produtor). O repertório seguia os principais sucessos dos anos 80, além das composições autorais. Em destaque, as canções mais tocadas nos shows, como: nLove ain't no stranger, Rock the boat, September, To final Countdown, Broken wings, No more lonely nights, Paraíso perdido, Soul Berg legal, Fada, Viajar, Last ttrain to London, entre outras.
Para marcar o novo ciclo, os integrantes organizam uma agenda especial de shows que reúne clássicos e composições mais recentes. A proposta é revisitar momentos importantes da história do grupo sem perder o frescor das novas criações. Mesmo após meio século de atuação, o Alcano continua reunindo novos públicos e reafirma sua importância na cena musical pernambucana.

