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SEPSE

Sepse: doença que mais mata pacientes em UTI no mundo

Cerca de 30% dos leitos de UTI são ocupados por pacientes sépticos

Foto: iStock

A sepse é uma condição grave que pode surgir a partir de infecções mal tratadas, causando febre, alterações respiratórias e problemas circulatórios, dados alarmantes revelam que 30% dos leitos de UTI no Brasil são ocupados por pacientes sépticos, com uma taxa de mortalidade de 50%. Segundo o Instituto Latino-americano de Sepse, foram registrados 430 mil casos em 2017, resultando em 230 mil mortes no país.  

O avanço da sepse é ainda mais perigoso em idosos e pacientes imunodeprimidos, que podem apresentar sintomas sutis como confusão mental e hipotensão. No mundo, estima-se entre 47 e 50 milhões de casos anuais, com 11 milhões de mortes. O uso inadequado de antibióticos e o envelhecimento populacional têm agravado esse cenário, aumentando o risco de infecções que evoluem para sepse.  

Com alta letalidade e impacto global, a sepse é uma prioridade de saúde pública. Especialistas destacam a importância do diagnóstico precoce e de estratégias de prevenção. 

Para aprofundar o tema, o médico intensivista Arthur Faria, presidente da SOTIPE, participou nesta segunda-feira (27) do Canal Saúde da Rádio Folha 96,7 FM e conversou com o âncora Jota Batista e pôde oferecer informações sobre como combater esse grave problema de saúde.

Acompanhe a entrevista completa acessando o player abaixo.


O médico intensivista Arthur Faria, explicou que a sepse não é irreversível, porém ela já é um quadro mais grave.


“Não é irreversível, mas é um quadro potencialmente mais grave. A sepse é uma resposta do organismo a alguma agressão infecciosa, seja ela por uma bactéria, seja ela por um vírus, ou seja ela por um fungo”, disse o médico.

 

Médico intensivista Arthur Faria. Foto: Divulgação

Arthur Faria também explicou de forma mais simples o que seria a sepse e o que ela causa de fato no corpo.

“A resposta do organismo a esse vírus, bactéria ou fungo é tão desenfreada, tão desorganizada que o organismo começa a agredir a si mesmo. E aí você começa a ter disfunção dos órgãos que naturalmente estavam funcionando normalmente”
 

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