Nutricionistas dão cardápio ideal para manter níveis de gordura no sangue
Controle desses níveis começa bem antes do exame propriamente dito
A intenção é evitar doenças cardiovasculares que podem ser definidas laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações, como LDL - colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL - colesterol ou “colesterol bom”, e triglicérides. “Quando dizemos que estamos com o colesterol alto, quer dizer que o LDL colesterol e/ou o colesterol total está aumentado e esse excesso pode fazer com que as gorduras se alojem nas paredes das artérias, o que pode obstruir o fluxo sanguíneo, causando as doenças cardiovasculares”, adianta a nutricionista Sylvia Cajú. Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doenças. Os níveis desejáveis de LDL-colesterol devem ser avaliados individualmente em relação à história pessoal, familiar e a presença de fatores de risco.
Prevenção
Mas o controle desses níveis começa bem antes do exame propriamente dito. Ele vem a partir do cardápio preferencialmente livre do consumo excessivo de carboidratos e gorduras saturadas e trans, por exemplo. “É preciso ofertar gorduras insaturadas, mono e poli-insaturadas, como frutas oleaginosas, castanhas do Pará, castanha de caju, amêndoas ou peixes como salmão, sardinha e atum”, recomenda a também nutricionista Patrícia Cruz. Para “domar” a dislipidemia, ela também sugere aumentar o consumo de fibras solúveis e insolúveis. “Consuma diariamente cereais integrais, como aveia em flocos, farelo, arroz integral, granola, chia, linhaça, vegetais folhosos e frutas”, indica.
Já Sylvia Cajú lembra que é necessário fazer uma dieta equilibrada para que os alimentos considerados bons possam agir de forma benéfica ao corpo. Para ela, também devem entrar na lista “azeite de oliva, abacate, óleo de coco - usar com moderação, pois apesar de serem alimentos ricos em gorduras boas, são de alto valor calórico. E, ainda, consumir vinho tinto, uma taça por dia, por conter resveratrol que é um composto fenólico que ajuda a diminuir os níveis de LDL”, conclui.
