Dom, 07 de Dezembro

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Economia

Protestos contra a reforma da Previdência tomam as ruas de 17 estados do Brasil

Paralisações em diversos serviços atingiram maioria das capitais brasileiras

Paralisação em Porto do Açu, em Campos, Rio de JaneiroParalisação em Porto do Açu, em Campos, Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Twitter/Mídia Ninja

Nesta quarta-feira (15), protestos contra as reformas da Previdência e trabalhista tomaram as ruas e paralisaram serviços públicos em 16 capitais do Brasil, além de várias cidades do interior. A insatisfação foi repercutida em 17 estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Sergipe.

ALAGOAS
Em Maceió, rodoviários e servidores públicos anunciaram as paralisações. Já no interior, o Movimento Sem Terra (MST) interditou a BR-101 em alguns municípios.

BAHIA
A região do Iguatemi, em Salvador, foi tomada pelos soteropolitanos. Algumas das principais vias foram bloqueadas e as escolas publicas interditadas, devido à adesão do professores.

DISTRITO FEDERAL
Movimento Sem Terra invadiu o Ministério da Fazendo com cerca de 1.500 integrantes a partir da madrugada desta quarta-feira. Também houve protestos nas ruas. Já na Esplanada, várias cruzes foram implantadas na grama para simbolizar os trabalhadores que deixariam de se aposentar com a reforma da Previdência.

ESPÍRITO SANTO
Policiais se reuniram em frente à Assembleia Legislativa. Manifestantes dos sindicatos se concentraram na Praça de Goiabeiras, em Vitória. Principais vias da capital capixaba foram tomadas pelos protestos.

GOIÁS
Polícia Militar contabiliza cerca de 2 mil manifestantes em protesto em frente à Assembleia Legislativa, em Goiânia.

MATO GROSSO
Paralisações receberam adesão de várias categorias. Dentre elas, professores e agentes penitenciários.

MATO GROSSO DO SUL
Em Campo Grande, o MST e o os professores bloquearam a BR-163. As empresas de ônibus também decidiram paralisar as atividades. A 214 quilômetros da capital, em Dourados, manifestação reuniu servidores e professores da rede pública de ensino.

MINAS GERAIS
Belo Horizonte teve adesão de várias classes trabalhadoras. Metrôs, escolas e centros de saúde tiveram paralisações e algumas das principais avenidas foram congestionadas. Manifestações também foram intensas pelo interior do estado em cidades como: Ipiaçu, Conselheiro Lafaiete, Curvelo, Frutal e Governador Valadares.

PARÁ
A concentração dos protestos em Belém foi feita na Praça da República e os manifestantes partiram até a sede do INSS.

PARANÁ
Em Curitiba, os ônibus não circularam. A coleta de lixo também aderiu à paralisação. E os professores e metalúrgicos tomaram as ruas contra a reforma da Previdência. Também houve protesto em Maringá, no interior do estado.

PERNAMBUCO
O metrô teve paralisação parcial no Recife com funcionamento apenas para o horário de pico: das 16h às 20h. Parte das escolas da rede pública foram interditadas e ônibus do serviço VLT também circularam. A BR-101 Sul foi bloqueada por volta das 6h. Já no interior, os protestos ocorreram em dois locais na cidade de Caruaru, Agreste do Estado: em frente ao INSS e no Marco Zero.

PIAUÍ
Agentes penitenciárias paralisaram as atividades por 24h em Teresina. Também houve manifestações e bloqueios em três pontos da cidade de forma simultânea a partir das 9h. Estiveram no protesto servidores ligados aos Correios, CUT e professores.

RIO DE JANEIRO
Professores aderiram à paralisação e a estimativa é que 80% a 90% da classe está integrada ao protesto. Por outro lado, os motoristas de ônibus não se juntaram ao movimento e a circulação ocorreu normalmente, assim como funcionários de trens, metrôs e barcas.

RIO GRANDE DO SUL
Manifestantes bloquearam várias rodovias estaduais. A BR-116 foi interditada em Caxias do Sul e em São Lourenço do Sul, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Já em Porto Alegre, o trânsito flui normalmente, apesar do protesto motivado pela CUT.

RORAIMA
O Centro Cívico de Boa Vista foi tomado por manifestantes da Frente Sindical, Popular e de Lutas de Roraima.

SÃO PAULO
Devido à paralisação parcial dos metroviários, foram interditadas algumas estações de metrô de São Paulo, inclusive a maior delas: Tamanduaté. Terminais de ônibus também estiveram esvaziados e coletivos rodaram com frota reduzida. Sindicato dos Motoboys foi às ruas e fechou a Dutra. Bancários também paralisaram as atividades e os principais centros financeiros da cidade ficaram inativos

SERGIPE
Na cidade de São Cristóvão, Região Metropolitana de Aracaju, professores e funcionários da Universidade Federal de Sergipe (UFS) paralisaram os serviços e realizaram protestos impedindo a circulação de veículos no local.

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