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Eduardo da Fonte diz que senador pernambucano da Federação UP será definido pela maioria partidária

Como Pernambuco é um dos nove estados onde o PP tem maioria, é provável que o candidato seja Progresista

Eduardo da Fonte em entrevista à Rádio FolhaEduardo da Fonte em entrevista à Rádio Folha - Felipe Ribeiro/Folha de Pernambuco

O deputado federal, presidente estadual do Partido Progressistas e da Federação União Progressista (UP), Eduardo da Fonte, declarou que a diretoria nacional da agremiação já decidiu que as candidaturas ao Senado serão definidas pelas maiorias partidárias em cada estado. 

A fala foi concedida nesta sexta-feira (19), em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, onde o parlamentar explicou que Pernambuco está entre os nove estados em que o Progressistas tem maioria, e que, por isso, o nome pernambucano indicado a senador provavelmente virá do partido, e não do União Brasil.

“Pernambuco está entre os nove estados que o PP indica os cinco membros e o União [Brasil] dois, como existem nove estados que o PP só indica dois e o União [indica] nove. E nove estados que quem vai decidir é a nacional. Então isso já está pacificado. A nacional não vai decidir duas vezes a mesma coisa”, reforçou o parlamentar.

Nas últimas semanas, desde a consolidação da Federação União Progressista, a maior coligação do país, foi possível perceber conflitos internos entre o PP e o União Brasil para elencar quais seriam os nomes de cada partido para concorrer aos cargos de deputado estadual, deputado federal e senador. Porém, já foi definido que as candidaturas serão lançadas pela formação de maiorias. 

Nesse cenário, Eduardo da Fonte se coloca como possível nome a ocupar a candidatura ao Senado nas eleições de 2026, em detrimento ao que vem sendo comentado pelo deputado estadual e presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, que também visa a cadeira de senador.

“É a maioria que vai decidir. E a gente vai fazer isso construindo uma solução. Miguel [Coelho] é um grande quadro da federação e vai ter o seu espaço dentro dela, como o deputado Eduardo da Fonte também, como o deputado Lula da Fonte, como a deputada Clarissa Tércio, como o deputado Mendonça Filho”, acrescentou. 

Prioridades
Eduardo da Fonte também definiu que a federação tem como prioridade para as eleições do ano que vem a nomeação de candidaturas para a Assembleia Legislativa, para a Câmara Federal e para o Senado. 

“Nós precisamos deixar esse time aumentar com novos filiados, com uma chapa que pode eleger 17 a 20 deputados estaduais na Assembleia Legislativa, que pode eleger de oito a dez deputados federais e um senador”, definiu. 

Governo estadual
Em meio aos impasses sobre a escolha do nome que será apoiado pela federação para o governo de Pernambuco, visto que que o Progressistas tem maioria ancorada no nome da governadora Raquel Lyra (PSD), e o União Brasil busca favorecer o nome do então prefeito do Recife, João Campos (PSB), da Fonte argumenta que essa definição também virá da maioria.O apoio, porém, será lançado apenas em abril de 2026, após o fim da janela partidária.

“Vamos discutir internamente. [...] Vamos buscar conversar com todos os pré-candidatos que apoiam o time da governadora Raquel Lyra, conversar com os pré-candidatos que apoiam a candidatura de João Campos e vamos ver no final qual é o maior time”, revelou o deputado, reforçando que a federação e que irá escolher o candidato apoiado, e não o contrário.

Durante a entrevista, da Fonte fez cobranças tanto a João quanto a Raquel, e disse que, apesar de ambos terem entregas e conquistas para mostrar, é preciso também analisar as lacunas de cada governo e a percepção da população sobre os gestores. 

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