Governistas reagem à CPI
Deputados estaduais defenderam Raquel Lyra
Lideranças do Governo de Pernambuco e de partidos que apoiam a atual governadora Raquel Lyra (PSD) saíram em defesa da gestão estadual após acusações de supostas irregularidades em contratos de publicidade. A suspeita foi levantada após ser protocolado um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. O documento teve 18 assinaturas de deputados estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB).
“Recebemos com indignação a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar o contrato de publicidade do Governo do Estado e manifestamos nossa total solidariedade ao Governo de Pernambuco”, diz trecho da nota.
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A nota foi assinada pela deputada Socorro Pimentel (União), líder do Governo na Alepe; deputado Joãozinho Tenório, líder do PRD; deputado Fabrízio Ferrar, líder do Solidariedade; deputada Débora Almeida, líder do PSDB; deputado Jarbas Filho, líder do MDB; deputado João Paulo, líder da federação PT/PV/PCdoB; e deputado Henrique Queiroz, líder do PP.
“Essa CPI é uma fake news. É infundada. Como justificar uma CPI a partir do aluguel de uma sala? Quem conhece Raquel e sabe de sua conduta não teme qualquer ameaça”, afirmou Antônio Moraes.
O pedido de instauração de CPI, já publicado em edição do Diário Oficial, teve como autora da ação a deputada Dani Portela (PSOL). “Há um prazo de dez dias para que as lideranças indiquem os membros da CPI. Após a indicação, temos 15 dias para instaurar a CPI, com prazo regimental de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias”, afirmou Portela.
O foco da investigação é a prorrogação do contrato de comunicação nº 06/2019, autorizada em agosto de 2024, gerando uma despesa de aproximadamente R$ 100 milhões; a realização de nova licitação, entre outros itens.



