"Sabemos que não pode ser imposição", diz Humberto Costa sobre vice de João Campos
Senador deu entrevista ao jornalista Magno Martins, em Brasília
Em entrevista ao jornalista Magno Martins, em Brasília, nesta quinta-feira (9/5), o senador Humberto Costa (PT), afirmou que o partido vai estar ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), mesmo que o socialista não escolha um vice da legenda para compor a chapa para a reeleição, em outubro.
"Nós temos discutido em todos os lugares a nossa participação sempre procurando ter o partido valorizado. Fechamos um posicionamento no diretório municipal de apoiarmos à candidatura de João Campos. Obviamente, pela história que o PT tem na cidade do Recife nós queremos ter um protagonismo nesse processo e achamos que a vice seria um importante espaço para o PT ocupar. Mas sabemos que isso não pode ser uma imposição", afirmou Humberto Costa.
O senador destacou que há uma conversa em andamento que envolve o presidente Lula (PT), o prefeito e o GTE (Grupo de Trabalho das Eleições), que ele coordena. "Acredito que ao final nos vamos ter uma solução positiva. Imagino que até o começo do mês de julho nós vamos ter uma solução definitiva", assegurou.
Humberto Costa ainda comentou sobre o posicionamento do deputado estadual João Paulo (PT) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O parlamentar tem se colocado como aliado da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), sobretudo em votações importantes como o projeto de extinção das faixas salariais dos policiais e bombeiros militares.
"O PT tem uma posição muito clara em relação ao Governo do Estado. Nós somos oposição. Essa decisão foi tomada em reunião do diretório estadual por ampla maioria. Não houve mudança nesse posicionamento. Obviamente que nós também deixamos claro que bancada, naqueles temas que são da economia interna da Alepe, ou em que o partido possa ter concordância com a governadora, que a bancada poderá se manifestar de acordo com o seu pensamento. Não houve nenhuma infidelidade. É um tema (a votação das faixas) complexo e o posicionamento tomado pela bancada foi resultado de uma reflexão para encontrar a melhor saída para os policiais e bombeiros", disse Costa.



