Humberto diz que agendas com João são institucionais e evita fechar apoio para 2026

O senador Humberto Costa disse, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM nesta sexta-feira (31), que as recentes agendas cumpridas com o prefeito João Campos (PSB) têm um tom institucional. De acordo com o congressista, que é apontado como um dos dois nomes da chapa do prefeito do Recife para o Senado, a aliança com o PSB deve ser valorizada. 

“Essas atividades das quais eu tenho participado têm muito mais a ver com um aspecto institucional. Quando eu digo que hoje nós temos um um quadro em que é possível que a gente possa estar com o PSB, é muito mais pelo fato que nós temos uma aliança de muito tempo. (E) como eu sempre digo, que teve altos e teve baixos também. Inegável que o PSB que tem hoje o vice-presidente da República apoia o governo federal, essas coisas essas pesam”, declarou.

Raquel Lyra
O senador elogiou o trabalho da governadora Raquel Lyra (PSD) à frente do governo estadual, mas cobrou dela ênfase em posicionamentos políticos. Ainda de acordo com a visão de Humberto, Raquel tem feito um “bom trabalho”.

“A governadora Raquel Lyra, na minha avaliação, tem feito um bom trabalho. Eu viajo muito, vejo muitas ações, muitas obras, enfim, continuo achando que o grande problema da governadora é de ordem política”, avaliou.

Prefeitos
Humberto Costa analisou que o apoio de prefeitos a candidatos ao governo estadual é importante, embora tenha ponderado que não é fator determinante. Para o senador, o que definirá o resultado da eleição é o sentimento da população. Ou seja, se há um sentimento de continuidade ou mudança.

“Tanto o apoio dos prefeitos pode ser decisivo a depender do cenário, como dependendo da política pode não ser tão relevante. O que eu acho é que nesse momento em que o governo do estado tem muitos recursos que estão sendo aplicados nas prefeituras”, disse.

PEC da Segurança Pública
Humberto defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública. De acordo com o senador, o texto, se aprovado, potencializará a capacidade de ação do governo federal contra o crime organizado. O senador também criticou a postura dos governadores da oposição, que estiveram no Rio de Janeiro na quinta (30) para declarar apoio à operação policial realizada no estado.

“O que acontece é que os governadores da direita fazem disso (da operação) um cavalo de batalha para tentar extrair dados políticos. E por que eles estão fazendo isso? Porque eles sabem que se essa PEC for aprovada e se a gente começar a trabalhar em conjunto, estado, município e governo federal, a gente tem condição de vencer essa batalha contra o crime organizado”, enfatizou.
 

Veja a íntegra da entrevista:

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