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João Campos: "Tudo o que puder ajudar o nosso estado, a gente vai fazer"

De olho em 2026, prefeito do Recife faz gesto para Eduardo da Fonte, aliado da governadora Raquel Lyra

Prefeito do Recife,  João Campos (PSB), participou de almoço na sede do SindusconPrefeito do Recife, João Campos (PSB), participou de almoço na sede do Sinduscon - Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), justificou sua defesa do polo de confecções do Agreste pelo aumento da tarifa de importação do poliéster junto ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como resultado da provocação de pessoas da região. O gestor recifense chegou a se reunir com Alckmin em Brasília para tratar do tema.

Ao ser questionado sobre o assunto em evento no Recife, nesta terça-feira (28), o prefeito evitou o embate direto com o governo do estado, que tem a atribuição de cuidar da pauta, mas indicou que deve continuar atuando para além dos limites do Recife.

“Tudo que a gente puder para ajudar o nosso Estado, nossa cidade, quem trabalha, quem gera emprego e renda, quem movimenta a economia, a gente vai fazer. Se você pode atuar, ligar para o vice-presidente, pedir uma reunião, ir lá pedir sensibilidade e ele escutar, isso é muito bom”, disse João Campos.

Gesto
Ao falar sobre a composição de alianças para as eleições de 2026, em que deve ser candidato ao governo do estado pela oposição à governadora Raquel Lyra (PSD), João Campos fez um gesto ao principal líder partidário alinhado à gestora atualmente, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP).

O Partido Progressistas, presidido pelo parlamentar, espera a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral para firmar uma federação com o União Brasil, que, em Pernambuco, é presidido pelo ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho, aliado de João Campos. O prefeito disse fazer votos de que Coelho conduza a federação no estado. 

“Eduardo é um cara muito capaz, muito habilidoso, sabe construir. Sabe formar conjunto, formar chapa, construir um time. Tenho certeza que ele vai construir a solução para o partido dele no tempo certo. Estamos falando de gente que sabe fazer política, que tem capacidade de fazer. Tanto o Eduardo da Fonte quanto o Miguel Coelho. E é inegável a relação que nós temos com o Miguel Coelho, com Fernandinho (Coelho), com Antônio (Coelho), que tem feito um grande trabalho e a nossa torcida para que eles possam liderar esse processo no estado de Pernambuco. Agora é uma decisão que vai depender da federação, não depende de mim ou não depende de um partido”, assinalou. 
 

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