Oposição debate segurança com secretários de Planejamento e Defesa Social
Entre as sugestões apresentadas estão a participação do Poder Legislativo no colegiado, com dois assentos, e a implantação do Conselho Estadual de Defesa Social, como forma de envolver a sociedade no programa de combate à violência.
De acordo com o líder da bancada de oposição, Silvio Costa Filho (PRB), que propôs que os assentos para o Poder Legislativo, o crescimento da criminalidade têm sido hoje uma das principais preocupações dos parlamentares pernambucanos e de toda a sociedade. “Até o último dia 11, já registramos 4.150 homicídios em Pernambuco, segundo dados da própria SDS. Desde 2009 não tínhamos mais de quatro mil mortes no Estado. Esse retrocesso do Pacto é preocupante e por isso precisamos envolver toda a sociedade nesse debate”, defendeu.
Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, o deputado Edilson Silva (PSOL) cobrou mais transparência e participação popular no programa. “O Pacto pela Vida é de toda a sociedade pernambucana, não de um Governo, de um governante ou de um partido. Precisamos de um conselho estadual de segurança para que toda a sociedade possa discutir o Pacto”, disse.
A deputada Priscila Krause (DEM), por sua vez, defendeu o envolvimento dos municípios no programa de redução da criminalidade. “Quando resgatamos os casos de sucesso na redução da violência no mundo vemos que todos tiveram a participação do poder local, o que nos indica que o Pacto pela Vida precisa envolver as prefeituras para dar certo”, analisou.
Márcio Stefanni também defendeu o envolvimento dos municípios no programa. “Apesar de a segurança ser uma obrigação do Estado, a participação dos municípios é essencial para o sucesso do combate à criminalidade”, afirmou. Angelo Gioia se mostrou favorável à criação do conselho e à participação do Poder Legislativo no Pacto pela Vida. “Para mim, não estou debatendo com deputados governistas ou da oposição. Estamos dialogando com membros e representantes da sociedade”, disse.


