Sáb, 20 de Dezembro

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Prefeito e vice de Correntes têm mandatos cassados por compra de votos

Políticos ficarão oito anos inelegíveis por abuso de poder político e econômico

Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e vice de Correntes por compra de votosJustiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e vice de Correntes por compra de votos - Foto: Divulgação/Prefeitura de Correntes

A Justiça Eleitoral da 59ª Zona de Correntes, no Agreste de Pernambuco, cassou os mandatos do prefeito Edimilson da Bahia (PT) e do vice-prefeito Demilton Medeiros Ximendes Júnior (PSB). A decisão apontou abuso de poder político e econômico durante as últimas eleições municipais, incluindo compra de votos e uso indevido da máquina pública. Além da perda dos cargos, os dois ficarão inelegíveis por oito anos.

De acordo com a sentença, as provas reunidas no processo incluem depoimentos de testemunhas e decisões anteriores que confirmaram práticas irregulares em favor da candidatura. A ação foi movida pela coligação “Não Vamos Desistir de Correntes”, que denunciou a propaganda irregular.

Essa não é a primeira vez que os mandatos de Edimilson e Demilton foram alvo de questionamento. Em abril deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) chegou a cassar os mandatos, mas a decisão foi revogada, sob a justificativa de que havia ocorrido um “equívoco” nos autos da ação.

Edimilson da Bahia foi eleito prefeito de Correntes pelo PT nas eleições municipais com 5.722 votos, com 51,06% dos votos válidos, contra 5.484 votos (48,94%) do adversário Dr. Romão (PSDB). Na ocasião, o município registrou 22,99% de abstenção, 0,80% de votos brancos e 2,44% de nulos.

Em pronunciamento publicado nas redes sociais na segunda-feira (20), o prefeito destacou que essa é uma decisão de primeira instância e que cabe recurso. 

"Eles (os advogados) estão apresentando o recurso junto ao TRE e lá temos a plena convicção de que iremos reverter essa decisão, porque tudo o que fizemos durante o período eleitoral foi de acordo com a legislação vigente. Não existe nenhuma prova concreta neste processo", afirmou.

Confira o pronunciamento:

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Edimilson da Bahia (@edimilsondabahia)

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