Prefeito Joaquim Neto nega superfaturamento em Gravatá
O prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), desmentiu a denúncia feita pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsgra) de que a prefeitura teria superfaturado um contrato com a WJR Comercial, no valor de R$ 1,6 milhão. A empresa é considerada suspeita, pela Polícia Civil, de liderar uma espécie de cartel responsável por fraudes licitatórias em vários municípios, conforme investigação da Operação Comunheiro II.
Em entrevista à Rádio Folha, o prefeito afirmou que, ao saber do envolvimento da WJR Comercial na Operação Comunheiro II, demandou que a secretária municipal de Educação, Ana Patrícia, cancelasse o contrato com a empresa. “Prefeito não contrata empresa. A gente encaminha a necessidade do pleito de cada secretaria e o pessoal da administração e das licitações é que providencia. Mas já procurei saber com o pessoal da administração mais informações sobre essa empresa e porque foi contratada”, explica o gestor. Segundo o portal do TCE-PE, a WJR venceu 70 licitações em vários municípios, estando para receber cerca de R$ 38 milhões.
Segundo Joaquim Neto, nenhum dos itens apresentados na denúncia dos servidores foi comprado pela prefeitura. Ele disse, ainda, que irá processar o presidente do Sindsgra, Marcelo de Brito, acusando-o de ter feito uma “denúncia caluniosa”. “São informações improcedentes. Eu estranhei porque ele fala de alguns produtos, mas nenhum dos itens foram comprados conforme as notas fiscais de fornecimento.
Vamos tomar providências contra o que se diz presidente. A prefeitura tem 2 mil funcionários e eu não acredito que ele fala pela maioria”, declara o prefeito.



