Venda direta avança e já representa até 51% das vendas de veículos no país
Empresas, PCD e motoristas profissionais impulsionam avanço da modalidade

A venda direta de veículos deixou de ser uma alternativa pontual e passou a ocupar um papel estratégico no mercado automotivo brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), essa modalidade deve concentrar entre 49% e 51% do volume total de veículos comercializados em 2025, reforçando sua relevância dentro do setor.
Voltado principalmente para empresas, indústrias, locadoras, produtores rurais, taxistas e Pessoas com Deficiência (PCD), o modelo oferece condições comerciais diferenciadas. Entre os principais atrativos estão descontos mais vantajosos em comparação à venda no varejo tradicional, além da possibilidade de faturamento com isenções de impostos, conforme o perfil do comprador.
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Eficiência e economia
O avanço da venda direta acompanha um cenário de mercado que exige cada vez mais eficiência operacional e controle de custos. Para o diretor comercial de Vendas Diretas do Grupo Parvi, João Carlos Pessoa, a modalidade atende demandas específicas com mais flexibilidade e competitividade.
“A venda direta possibilita que os clientes tenham acesso a benefícios exclusivos e negociações personalizadas. É uma forma de democratizar o acesso aos veículos, atendendo diferentes perfis de consumo de forma estratégica”, explica o executivo.
Venda direta e o impacto positivo para o público PCD
Entre os públicos que mais se beneficiam da venda direta estão as Pessoas com Deficiência. Além das isenções previstas em lei, a modalidade permite um processo de compra mais orientado, desde a escolha do modelo até as adaptações necessárias para cada necessidade.
“O nosso papel é orientar e simplificar todo o processo, garantindo que a compra seja acessível e que o veículo realmente contribua para a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida das pessoas com deficiência”, ressalta João Carlos.
Soluções sob medida
Outro diferencial importante da venda direta está na possibilidade de customização. Empresas podem montar frotas adequadas às suas operações, enquanto taxistas encontram mais facilidade na documentação e no atendimento às exigências legais. Já os produtores rurais têm acesso a veículos mais robustos, preparados para as demandas do trabalho no campo.
“A venda direta é construída sob medida. Nosso papel é entender cada público e oferecer a solução mais adequada, seja para uma frota corporativa ou para um profissional que depende do veículo no dia a dia”, conclui o diretor.
Braço estratégico das concessionárias
Reunindo vantagens comerciais, atendimento especializado e flexibilidade de negociação, a venda direta se consolidou como um dos principais braços de negócios das concessionárias em todo o país.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a modalidade não apenas impulsiona volume de vendas, como também fortalece o relacionamento com diferentes perfis de clientes, apontando para um caminho de crescimento sustentável no setor automotivo.


