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Definir escola não é apenas adequar preço e local, por Geraldo Lélis

Jornalista Geraldo LélisJornalista Geraldo Lélis - Arquivo Pessoal

Definir a escola dos filhos vai muito além da logística (facilidade de levar e buscar) e da simpatia pela marca da instituição de ensino. Para mim, essa é uma das principais tarefas de um pai e uma mãe na criação.

Trata-se de um serviço que vai passar um ou dois turnos do dia com sua criança durante todo o ano. Serão seus principais parceiros na formação daquelas pessoinhas. É imprescindível fazer uma verdadeira inspeção. É preciso saber sobre as linhas de ensino, se os objetivos da escola estão alinhados com os da família, entre outros aspectos.

Clarice, minha filha, está na sua segunda escola. A primeira escolha já levou em consideração todos esses aspectos. Depois de um tempo, vimos que precisávamos investir numa metodologia que desenvolvesse mais a liderança nela. Entendemos que a saída para uma escola maior e com mais recursos pedagógicos era a solução.

Naquele momento, nossa preocupação foi encontrar uma escola que, mesmo grande, cuidasse bem de cada criança. Conhecemos muitas, visitamos, conversamos com diretores e diretoras, coordenadores e coordenadoras e gostamos de várias. Entre os assuntos, a linha de ensino, os objetivos, estrutura e, claro, valores.

Listamos as características, metodologia, distância e valores (éticos e financeiros) e comparamos com o nosso objetivo: desenvolver liderança. Miramos na instituição que falava mais claramente sobre esse objetivo e com uma linha de ensino que concordamos e ajustamos o restante: logística e a parte financeira.

Mesmo que a família consiga dar match entre a localidade e a faixa de preço, se os objetivos não forem iguais aos da escola e se a família não concordar com a linha de ensino, alguém vai sair reclamando e mudando a criança de escola.

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