CAIXA Cultural Recife recebe imersão artística para crianças e toda a família
Festival Pintanto O 7 traz dança, teatro e oficinas criativas, em um espaço lúdico e de inclusão
A CAIXA Cultural Recife recebe, de 4 a 20 de julho (sexta a domingo), a 8ª edição do Festival Pintando o 7, uma imersão artística para crianças e toda a família. Na programação estão espetáculos de dança e teatro, e oficinas criativas oferecendo um espaço lúdico e de inclusão para as crianças. O festival tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Na edição deste ano, temas como inclusão, neurodiversidade e imaginação abrem espaço para que as crianças e familiares possam se aventurar e descobrir as possibilidades sobre convivência, respeito e afeto, durante as férias escolares de julho, com apresentações nas sextas-feiras, sábados e domingos.
O espetáculo 'Oras Bolas', da Companhia Noz de Teatro, Dança e Animação (SP), abre o festival com uma experiência visual e corporal sobre formas geométricas, relações e brincadeiras. As apresentações acontecem nos dias 4, 5 e 6 de julho, (sexta-feira, sábado e domingo), sempre às 16h. Em um universo de bolas, figurinos inusitados e luz negra, dois personagens descobrem o valor do contato, da diferença e da brincadeira coletiva por meio da dança e da imaginação.
Na segunda semana, é a vez do espetáculo 'AZUL', da Artesanal Cia. de Teatro (RJ), que trata da neurodiversidade sob o olhar de uma criança neurotípica, em cartaz nos dias 11, 12 e 13 de julho (sexta-feira, sábado e domingo), às 16h. A peça acompanha a relação de Violeta com seu irmão Azul, um menino dentro do espectro autista, abordando o autismo de forma afetuosa, sem estigmas ou estereótipos, e propondo uma reflexão sobre convivência, respeito e inclusão. O espetáculo recebeu o prêmio da Associação dos Produtores de Teatro (APTR), de Melhor Espetáculo Infantil (2023), e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), de Melhor Espetáculo do Ano (2024).
Encerrando o festival, o Coletivo de Artistas (PE) apresenta 'Hélio', o balão que não consegue voar, montagem premiada que traz à cena a história de um balão com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele vive em uma loja de festas e não consegue flutuar. Por meio de objetos, formas animadas e metáforas, a peça aborda a singularidade, os desafios sociais e as potências das pessoas com autismo. O espetáculo tem sessões nos dias 18, 19 e 20 de julho (sexta-feira, sábado e domingo), às 16h.
A edição deste ano celebra a inclusão por meio da arte.
“O festival busca provocar encantamento, mas também estimula diálogos com o mundo atual e com os desafios de viver em sociedade. Trabalhamos com espetáculos que acolhem as diferenças, valorizam as formas de ser criança e abrem espaço para temas importantes. Tudo isso com afeto, beleza e escuta”, afirma o curador, Luciano Pontes.
Além dos espetáculos, a programação oferece oficinas gratuitas, com atividades voltadas à criação artística, à literatura de cordel e ao teatro de bonecos. As vagas são limitadas e destinadas a duplas formadas por crianças e seus responsáveis. As inscrições podem ser realizadas pelo site da CAIXA Cultural.



