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ARTES VISUAIS

Masp chega a 1 milhão de visitantes em 2025, o maior público anual de sua história

Instituição inaugurou neste ano um prédio anexo e ainda recebeu exposição inédita ''A Ecologia de Monet'', que ultrapassou meio milhão de visitantes

Em 2025, 55% dos visitantes estiveram no MASP gratuitamenteEm 2025, 55% dos visitantes estiveram no MASP gratuitamente - Foto: Divulgação/Masp

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (MASP) chegou a 1 milhão de visitantes em 2025. Trata-se do maior patamar de visitas de toda a sua história. A instituição, incluisive, dobrou de tamanho com a inauguração de um prédio anexo, vizinho ao original, que ganhou o nome de Pietro Maria Bardi.

Do total, 55% dos visitantes estiveram no museu gratuitamente. Um volume importante de pessoas, mais de meio milhão, esteve no local para conferir exposição inédita A ecologia de Monet, a mais visitada da história do museu. A mostra desse ano superou em público outras exibições feitas no local como Tarsila Popular, vista por 402 mil pessoas em 2019, e Monet: O Mestre do Impressionismo, que recebeu 401 mil visitantes em 1997.

Ainda neste ano, o Masp passou a controlar o espaço do Vão Livre, onde instalou a obra de arte de grandes proporções "O outro, eu e os outros", do colombiano Ivan Argote. Nela, os visitantes podem subir em um tipo de plataforma móvel agigantada, que lembra gangorras.

Latinos em destaque
O Masp, inclusive, já divulgou que o próximo ano, 2026, terá como eixo temático as "História Latino-Americanas", com exibições nos dois prédios. Em março, por exemplo, será iniciada a exposição dedicada à artista peruana Sandra Gamarra Heshiki. Serão 80 obras de seus últimos 25 anos de produção.

Em maio, haverá a exposição dedicada ao mexicano Damián Ortega. Seu trabalho, explica o museu, transita entre entre a fotografia, vídeo, escultura e instalação. Feito em parceria com o Museo de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA), a exibição será a primeira mostra individual do artista em São Paulo.

Ainda em 2026, o Masp passará por uma troca de comando com a saída do diretor-presidente Heitor Martins. Na ocasião, ele completará 12 anos de gestão a frente do museu. Em entrevista recente ao GLOBO, o presidente afirmou que o museu segue mirando em sua internacionalização e disse que a exposição dedicada a Van Gogh, marcada para acontecer em 2027, será "extraordinária".

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