Morre Deborah Dumar, jornalista que foi referência da cobertura cultural no país
Com uma invejável agenda de telefones com grandes nomes, repórter fez centenas de entrevistas e reportagens sobre os principais artistas do país
Uma das principais jornalistas de cultura do país, Deborah Dumar se formou na Escola de Comunicação da UFRJ e começou a trabalhar muito cedo, na década de 1970, como repórter e, depois, como crítica do Caderno B, no Jornal do Brasil. Teve ainda passagem marcante pelo GLOBO, e pela Tribuna da Imprensa. Era conhecida pela invejável agenda de telefones com os contatos de grandes nomes da cultura brasileira.
Fez centenas de entrevistas e reportagens sobre os principais artistas do país, e antecipou tendências de comportamento. Cobriu, por exemplo, o histórico show de Frank Sinatra, no Maracanã, em 1980, e escreveu sobre o primeiro show de Cazuza no Teatro Ipanema, em 1987.
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Fora das redações, atuou em empresas de comunicação e foi uma das fundadoras do bloco Simpatia é Quase Amor. O carnaval era uma de suas paixões. Entre os colegas, era notória por seu alto astral, voz marcante e texto impecável.
Deborah morreu ontem, aos 68 anos, vítima de uma infecção pulmonar. O velório será hoje, às 10h30, no Memorial do Carmo, no Caju.

