'Power', de Henry Joost e Ariel Schulman
Nem Marvel nem DC
A Netflix lançou, na última sexta-feira (14), “Power”. Mais um filme da moda do século 21 que, apesar de ter uma produção incrível, não inovou no tema de heróis, mas trouxe um novo enredo para o gênero. Uma nova droga começa a se espalhar por Nova Orleans, que ativa por cinco minutos os poderes de quem a consome. O filme segue a história da traficante Robin, do policial Frank e do Major.
Um trio que, depois de muitos desencontros e controvérsias, se une com um objetivo: resgatar a filha do Major (Jamie Foxx). Os efeitos gráficos utilizados foram bem desenvolvidos, alinhado à história bem estruturada. O diretor entregou o que pode ser o pontapé inicial para um novo universo.
O filme, que pode ou não ser o início de um universo compartilhado, passa a impressão de ser uma resposta da Netflix para a série da Amazon, The Boys, que inovou muito no gênero de heróis. Vale dizer que o ator brasileiro Rodrigo Santoro representou Biggie. O vilão que faz a ponte entre a empresa e os traficantes. Em entrevista, atores de grande peso reconheceram a incrível atuação dele.
“Cara, foi incrível vê-lo atuar. Sempre digo que não importa o tamanho que o personagem tenha, tudo começa com o ator, com sua dedicação”, disse Jamie Foxx sobre a atuação de Rodrigo. O final é empolgante e surpreendente. Capaz de deixar o mais frio telespectador na beira do sofá. Isso se deve principalmente aos efeitos visuais e à aleatoriedade produzida pelos efeitos da droga.

