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LOUVRE

Roubo no Louvre: O que se sabe até agora sobre os suspeitos detidos pelas autoridades francesas

Amostras de DNA, impressões digitais e outros vestígios ajudaram nas investigações

As peças roubadas do Louvre, avaliadas em 88 milhões de euros, seguem desaparecidasAs peças roubadas do Louvre, avaliadas em 88 milhões de euros, seguem desaparecidas - Foto: Thibaud Mortiz / AFP

As autoridades francesas já prenderam, ao todo, sete suspeitos por envolvimento no roubo das joias do Louvre. As peças, avaliadas em 88 milhões de euros, seguem desaparecidas.

Dois primeiros suspeitos foram presos no último sábado (25). Um estava no aeroporto de Paris, prestes a embarcar num voo com destino para a Argélia. O outro estava circulando pela região metropolitana da capital francesa. Os dois homens “confessaram parcialmente o crime”, declarou nesta quarta-feira (29) a procuradora de Paris, Laure Beccuau.

Na noite desta quarta-feira (29), mais cinco novos suspeitos foram presos. A informação foi confirmada pela promotora à Agence France-Presse (AFP). Ainda há poucas informações sobre estes novos suspeitos presos em Paris.

Quem são os suspeitos pelo roubo no Louvre?
Da dupla presa no sábado, o primeiro suspeito tem 34 anos e nasceu na Argélia. A polícia o identificou por meio de DNA encontrado em uma das motos usadas na fuga após o roubo no museu. Ele já tinha anotações criminais por infrações de trânsito.

O segundo suspeito tem 39 anos e é francês, nascido em Aubervilliers, subúrbio de Paris. Ele é motorista de táxi ilegal e entregador. Também já tinha antecedente criminal por roubo qualificado. As autoridades acharam seu DNA num pedaço de vidro quebrado de uma das vitrines onde as joias roubadas estavam expostas.

Joias seguem desaparecidas
Mais de 150 amostras de DNA, impressões digitais e outros vestígios foram coletadas no local. O crime continua mobilizando as autoridades francesas em busca de todos os suspeitos que fugiram com oito peças avaliadas em cerca de 88 milhões de euros.

Apesar do avanço nas investigações, as joias roubadas ainda não apareceram. Beccuau afirmou manter “uma pequena esperança” de recuperar as pedras intactas antes que as pedras sejam retiradas ou os metais derretidos.

— Quero ser otimista. A ampla cobertura midiática talvez impeça que os ladrões mexam nas peças — declarou a promotora.

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