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Skowa, do Trio Mocotó, morreu aos 68 anos em São Paulo

Cantor Skowa estava internado em Botucatu após sofrer uma parada cardíaca

O cantor SkowaO cantor Skowa - Foto: Instagram/Reprodução

Skowa, cantor, instrumentista e arranjador, morreu nesta quinta-feira (14). Depois de uma semana internado após sofrer uma parada cardíaca em São Paulo, Marco Antonio Gonçalves dos Santos do Trio Mocotó e da banda Skowa e a Máfia, não resistiu e faleceu aos 68 anos.

O anúncio de que Skowa havia sido internado em Botucatu e estava com a família foi feito pelo Instagram do Trio Mocotó no dia 03 de junho. Ele deixa um filho.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Trio Mocotó (@triomocotooficial)

“Me ensinou a escutar música sem equalizar, me chamou para escutar os arranjos de metal que estava fazendo para o Skowa e a Máfia, me convidou para colocar uma guitarra na música ‘Zumbi’. Fica uma história de amizade, música e amor”, escreveu o músico André Abujamra, um dos amigos que lamenta a morte.

Sucesso dos anos 80, Skowa nasceu na Vila Mariana, em São Paulo, mas cresceu com uma madrinha no bairro Jardim Europa. Ela era pianista e teria influenciado o afilhado aos dons musicais.

Aos 15 anos de idade, em 1970, Skowa criou sua primeira banda, onde tocava violão e cantava. A carreira profissional começou em 1975. Dois anos depois, integrou o Clube do Choro.

No mesmo ano, montou uma banda de salsa, o grupo Sossega Leão, e colaborou com o Premeditando o Breque. Entre 1980 e 1981, trabalhou com Itamar Assumpção e com a Gang 90 e as Absurdettes.

Dois anos depois, passou a estar à frente de dois programas na Rádio USP: Rapazes da Banda, com entrevistas, e o Caribe 38. Além de cantar, Skowa dedicou sua vida às artes dramáticas, no teatro e no cinema, participou de longas e curta-metragens.

De 1987 a 1991, foi o front-man da banda Skowa e a Máfia, e com o grupo produziu dois álbuns. Ao término da equipe, o cantor criou o Grêmio Recreativo Amigos do Samba, Rock, Funk & Soul, onde pode colaborar com Jorge Ben Jor, em músicas como “Engenho de Dentro”, “Bebete, Vamos Embora” e “Princesa”.

Em 2002, integrou o Trio Mocotó, e entrou no lugar de Fritz “Escovão”.

 

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