Seg, 15 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
ARMAZENAMENTO ENERGÉTICO

Absolar pede para governo manter leilão de baterias depois de cancelar LRCAP

"Não podemos perder esta oportunidade estratégica, ainda mais em ano de COP30 no Brasil", disse o presidente da Absolar,

Rodrigo Sauaia, CEO da AbsolarRodrigo Sauaia, CEO da Absolar - Foto: Divulgação

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) defendeu nesta sexta-feira, 4, que apesar de ter cancelado o leilão de reserva de capacidade (LRCAP), o governo mantenha o cronograma do certame específico de baterias para armazenamento energético, previsto para novembro deste ano.

A entidade explica que, enquanto o Ministério de Minas e Energia e os demais órgãos do governo debatem um novo modelo para o leilão de reserva de capacidade - que tem sido alvo de disputas judiciais -, os sistemas de armazenamento já podem avançar no País, "justamente para atender as necessidades de curto prazo do setor elétrico, sobretudo das fontes renováveis, bem como para impulsionar a transição energética", destacou a Absolar em nota.
 

"Não podemos perder esta oportunidade estratégica, ainda mais em ano de COP30 no Brasil. A inclusão de baterias no sistema elétrico brasileiro representa um avanço significativo para a segurança energética do País, ao mesmo tempo em que acelera a transição para uma matriz energética mais limpa e flexível", disse o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Para ele, a tecnologia de armazenamento de energia elétrica está madura e o setor elétrico está pronto para a realização do leilão de armazenamento ainda em 2025.

Com os sistemas de armazenamento, a entidade acredita que o Brasil poderá ingressar em um novo patamar de modernização do setor elétrico, incentivando o uso de tecnologias de ponta para garantir a segurança do fornecimento e viabilizar o uso de mais fontes renováveis no médio prazo.

"O armazenamento energético é um pilar essencial na descarbonização da matriz elétrica, como já ocorre em países como China, Estados Unidos, Austrália, Chile, Reino Unido e Alemanha, entre outros. Aqui no Brasil, traria ainda mais flexibilidade sistêmica e reduziria significativamente as restrições operativas, atendendo de forma ágil as solicitações do operador do sistema e contribuindo na redução dos custos associados à operação", acrescentou Sauaia.

Veja também

Newsletter