Amazon descumpre promessa de não mexer nos preços em postura divergente da adotada pela Walmart
Estratégias divergentes mostram como os grandes varejistas estão reformulando os preços de produtos populares
Em abril, a Amazon afirmou que manteria os preços. Mas a empresa aumentou o preço de 1.200 de seus produtos domésticos mais baratos, enquanto a concorrente Walmart reduziu os preços dos mesmos itens em quase 2%, segundo análise de preços feita pelo The Wall Street Journal e executada pela empresa de dados de e-commerce Traject Data.
As estratégias divergentes mostram como os grandes varejistas estão reformulando os preços de produtos populares à medida que a incerteza sobre tarifas se prolonga.
A Amazon afirmou que os produtos monitorados pelo WSJ não eram representativos dos preços gerais da empresa. "Não observamos uma variação significativa nos preços médios dos produtos oferecidos em nossa loja", afirmou a empresa em um comunicado. "Nosso compromisso em oferecer preços baixos - e não variações percentuais relativas - é o que agrega mais valor aos nossos clientes."
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Os fabricantes de vários dos produtos que ficaram mais caros na Amazon afirmam que não aumentaram os preços cobrados dos varejistas. Até mesmo produtos fabricados no país, como a sopa Campbell's "Made in U.S.A", tiveram aumentos.
Produtos importados e produtos de origem mista - montados no país com componentes importados - enfrentaram aumentos ainda maiores.
*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast.

