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MUNDO

China considera injetar US$ 142 bilhões em bancos estatais, segundo imprensa

Gigante asiático não realiza injeções de capital dessa magnitude desde a crise financeira de 2008

Crise no setor imobiliário ainda afeta perspectivas sobre a economia da China Crise no setor imobiliário ainda afeta perspectivas sobre a economia da China  - Foto: Wang Zhao/AFP

As autoridades chinesas estão considerando uma grande injeção de mais de US$ 140 bilhões em bancos estatais para impulsionar a economia, informou nesta quinta-feira a agência de informações econômicas Bloomberg.

Segundo a agência afirma, Pequim está avaliando injetar um trilhão de yuans (US$ 142 bilhões de dólares) nos grandes bancos estatais, principalmente por meio da emissão de "novos títulos soberanos".

A China não realiza injeções de capital dessa magnitude em suas principais instituições bancárias desde a crise financeira de 2008, de acordo com a agência.



As autoridades do gigante asiático estão multiplicando medidas para estimular a segunda maior economia do mundo, que está letárgica, prejudicada por uma grave crise imobiliária, baixo consumo interno e alto desemprego.

Esta semana, o banco central da China anunciou um pacote poderoso para reativar a atividade econômica, incluindo cortes nas principais taxas de juros (incluindo as de empréstimos imobiliários) e uma redução na reserva líquida obrigatória dos bancos.

Os investidores reagiram positivamente a esses anúncios, com fortes altas nas bolsas de Hong Kong e Xangai nesta semana.

No entanto, os analistas consideram que mais estímulos são necessários para reativar a economia, que, após a retirada das restrições anti-Covid há quase 2 anos, teve um crescimento mais breve e menos robusto do que o esperado.

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