Dom, 28 de Dezembro

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Indústria

Fórum Nordeste de Economia Circular discute o uso do cannabis medicinal e do cânhamo industrial

Evento ocorre no Paço do Frevo, no Bairro do Recife, nesta quinta (16) e sexta-feira (17)

Acesso de pacientes aos medicamentos derivados do cannabis medicinal serão discutidos em fórum no RecifeAcesso de pacientes aos medicamentos derivados do cannabis medicinal serão discutidos em fórum no Recife - Foto: Marco Verch/CC

Com início nesta quinta-feira (16), a segunda edição do Fórum Nordeste de Economia Circular pretende discutir temáticas de desenvolvimento sustentável no Paço do Frevo, no Bairro do Recife. 

Entre os assuntos tratados no evento, está o uso do cannabis medicinal e do cânhamo industrial que figuram em um cenário de crescimento nas possibilidades de aplicações da planta na saúde e em outros segmentos da indústria.

Associações de pacientes como a Aliança Medicinal, primeira fazenda urbana de cannabis medicinal do país, tem o propósito de garantir o acesso de pacientes aos medicamentos derivados da cannabis, com padrões de qualidade e preços acessíveis à população. 

Instalada em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a iniciativa não tem fins lucrativos e representa os pacientes que lutam pela regulamentação da cannabis para fins terapêuticos.

Para a autorização da fabricação do medicamento, foi necessária a obtenção de uma liminar judicial que permite o cultivo da planta e a produção de fármacos.

Na sexta-feira (17), às 11h, a Aliança Medicinal será representada pela médica Rafaela Espósito, na mesa “Os diversos usos da cannabis medicinal e do cânhamo industrial”, na qual ela irá falar da sua experiência como mentora de médicos que têm interesse em prescrever a cannabis medicinal para seus pacientes.

Além deles, os medicamentos podem ser prescritos por dentistas e médicos veterinários. “Estamos vivendo uma revolução social com a cannabis medicinal atuando em diversas condições e patologias que antes não tinham um tratamento adequado com os remédios tradicionais. Ainda existe o estigma sobre a planta, mas ele está sendo superado pelos benefícios aos pacientes”, declara.
 

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