Sex, 05 de Dezembro

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LISTA

Quem são os brasileiros que estão entre os 100 mais influentes no mundo da IA da revista Time

Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, e Mike Krieger, que cofundou o Instagram, estão ao lado de executivos de gigantes da tecnologia como Musk e Zuckerberg

Cristiano Amon e Mikie KriegerCristiano Amon e Mikie Krieger - Foto: wikipedia/reprodução

A revista americana Time publicou nesta sexta-feira a lista das cem pessoas mais influentes no mundo da inteligência artificial. Entre eles estão dois brasileiros: Cristiano Amon, CEO da desenvolvedora de chips Qualcomm, e Mike Krieger, que cofundou o Instagram e o vendeu para o Facebook em 2012. Hoje, Krieger é diretor de produto da starttup americana Anthropic.

Eles estão na lista ao lado de executivos de gigantes de tecnologia como Elon Musk, do X, Mark Zuckerbeg, da Meta, e Sam Aaltman, CEO da OpenAI.

Sob a liderança de Cristiano Amon, a Qualcomm tem investido pesadamente em pesquisa e desenvolvimento de IA. A empresa, que foi criada há 40 anos, desenvolve chips para PCs, óculos inteligentes e outros dispositivos nos setores automotivo e industrial.

A companhia também fornece processadores para smartphones que usam o sistema operacional Android.

É nos chips móveis com IA, no entanto, que está a aposta de crescimento da Qualcomm, segundo a Time.

— Com a IA, um computador pode entender a linguagem humana, pode entender o que vemos, pode entender o que ouvimos, e isso está mudando fundamentalmente como usamos esses dispositivos. Para nós, esse é o desenvolvimento mais empolgante da IA, e é nisso que estamos trabalhando — disse Amon à Time.

No início deste ano, a Qualcomm, sediada em San Diego adquiriu a divisão de IA generativa da startup VinAI. O objetivo, diz a revista, é desenvolver software de IA que possa ser escalado para diversas indústrias — incluindo dispositivos móveis, PCs, veículos e óculos inteligentes.

Ao lado de Amon está Michael Krieger, que entrou para a Anthropic no ano passado com a missão de transformar o bot da empresa, o Claude, em uma experiência melhor para o usuário. O produto fica visivelmente atrás dos concorrentes. Não possui memória, por exemplo, e não consegue criar imagens.

Segundo a Time, Krieger tem se concentrado em ajudar os usuários a serem mais produtivos no trabalho. Isso se reflete no Claude Code, a ferramenta de codificação da Anthropic, que se tornou uma favorita da indústria, e no número crescente de ferramentas externas às quais o Claude pode ser integrado.

Essas mudanças ajudaram a receita nos primeiros seis meses da Anthropic, considerando a taxa anualizada, alcançar US$ 4 bilhões.

— Eu seria péssimo em ficar numa praia por mais de dois dias. Sou realmente um construtor por natureza — disse Krieger.

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