Sáb, 06 de Dezembro

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plano de socorro

Tarifaço de Trump: Veja todas as medidas anunciadas pelo governo Lula para socorrer empresas

Ações incluem linha de crédito de R$ 30 bilhões e compras de comida que seria destinada aos EUA

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. - Foto: Reprodução/CanalGov

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anuncia nesta quarta-feira o plano de socorro para as empresas afetadas pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos. O pacote estabelece uma série de instrumentos para auxiliar os exportadores afetados, de linhas de crédito subsidiado a compras governamentais, que poderão ser utilizados conforme as diretrizes da medida provisória (MP) enviada ao Congresso Nacional.

Veja todas as medidas anunciadas pelo governo:

Linhas de crédito

Prorrogação de prazos do regime de drawback
Extensão excepcional do prazo para comprovação da exportação de produtos fabricados a partir de insumos importados ou adquiridos no Brasil com suspensão tributária (drawback).

Diferimento de tributos federais
A Receita Federal fica autorizada a fazer diferimento de cobrança de impostos para as empresas mais afetadas pelo tarifaço.

Compras públicas

Modernização do sistema de exportação
Ampliação das regras da garantia à exportação, instrumento que protege o exportador contra riscos como inadimplência ou cancelamento de contratos.

Fundos garantidores

Novo Reintegra para empresas afetadas

Proteção para o trabalhador
O governo ciou a Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego para monitorar o nível de emprego nas empresas e suas cadeias produtivas, fiscalizar obrigações, benefícios e acordos trabalhistas, e propor ações voltadas à preservação e manutenção dos postos de trabalho.

A atuação será coordenada em nível nacional e regional via Câmaras Regionais nas Superintendências Regionais do Trabalho.

Entre as atribuições previstas estão:

Diplomacia comercial e multilateralismo
Por fim, o governo também anunciou que vai atuar na frente externa para ampliar e diversificar mercados, reduzindo a dependência das exportações brasileiras em relação aos Estados Unidos. E cita:

"O Brasil mantém-se aberto ao diálogo construtivo com os Estados Unidos, buscando soluções negociadas que restabeleçam condições justas e equilibradas para o comércio bilateral, em benefício de produtores, trabalhadores e consumidores dos dois países", diz o governo.

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