Após altos e baixos em estreia, Perí faz autocrítica e indica atalhos para enfrentar calor no Ceará
Lateral ainda não recuperou plenamente o ritmo de jogo, mas acredita em evolução física e técnica
Normalmente um gol ou assistência na estreia já é um bom início para o atleta no novo clube. Perí, entretanto, pensa diferente. O lateral esquerdo foi o autor do passe para Maycon Felyx completar nas redes no gol que abriu o marcador contra a Jacuipense. Ainda assim, o recém-contratado avalia que a atuação foi abaixo da média, principalmente por entender que o condicionamento físico não correspondeu com as exigências da partida.
“Jogo difícil pela qualidade do adversário, particularmente difícil por conta do tempo sem jogar, sem ritmo. Precisava conhecer o estilo de jogo de cada jogador, principalmente nos jogos, que é diferente dos treinos. Em relação à parte física sabia que ia sentir um pouco mais de dificuldade, a perna incha rápido, o pulmão... (a estreia) não foi das melhores, mas a gente espera melhorar nos treinamentos e, principalmente, nos jogos”, disse. Perí foi substituído no segundo tempo dando lugar a Léo Gaucho, quando o Santa estava atrás do placar.
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O jogador revelou que não costuma aliviar com os erros individuais e coletivos cometidos na partida. “Fico feliz pela assistência, mas sou muito autocrítico. Eu me cobro muito, os companheiros, mesmo quando fazemos uma boa partida, ganhamos os jogos, eu sempre verifico e acho que faltou alguma coisa. Eu penso desse jeito, sempre falta algo mais. Podemos melhorar jogo a jogo, nos treinamentos como eu falei, então penso dessa maneira.”
Com passagens no Salgueiro e Botafogo/SP, o lateral já experimentou altas temperaturas na carreira. A bagagem deve se mostrar útil contra o Ferroviário/CE, no próximo domingo (4), em duelo que vale a liderança do Grupo A e será disputado em Horizonte/CE, às 15h30, em um horário que dificilmente irá suavizar o calor no campo.
“Geralmente, os clubes que estão acostumados a jogar nesse clima tentam pressionar bastante o adversário, principalmente no início de jogo. Falo porque é assim que fazíamos em Salgueiro e em Ribeirão Preto quando tava no Botafogo/SP, uma região muito quente também. Nos primeiros 15, 20 minutos nós pressionávamos bastante. Acredito que a equipe do Ferroviário possa tentar pressionar, mas, como eu falei, vai depender da nossa postura dentro de campo. Ter equilíbrio emocional bom, estar bem posicionado, para que a gente não possa a vir ter surpresas no início do jogo”, comentou.

