Cabo lamenta erros de finalização do Santa em empate no Arruda
Treinador da Cobra Coral ainda considerou que a arbitragem interferiu diretamente no resultado ao não marcar penalidade em Renato
O Santa Cruz chegou ao terceiro jogo consecutivo sem vitória no Grupo A3 da Série D do Campeonato Brasileiro ao empatar em 1x1 com o Santa Cruz-RN, no Arruda. Resultado que na visão do técnico da Cobra Coral, Marcelo Cabo, foi injusto por dois motivos. Primeiro, pelo número excessivo de finalizações da equipe. Segundo, por um suposto erro de arbitragem.
Leia também
• Galhardo marca de pênalti e Santa Cruz arranca empate diante do Santa Cruz-RN
• Santa Cruz-PE x Santa Cruz-RN: saiba onde assistir e confira prováveis escalações
“Começamos bem o jogo, como sempre em casa. Aquele Santa de imposição, jogando no campo do adversário. Quando eles fizeram o gol, já deveria estar 3x1 para a gente. O volume foi grande nos primeiros 15 minutos. A gente se desarticulou, com ansiedade. A bola começou a pesar. Até chegamos algumas vezes, mas não de forma organizada como antes. Nós sentimos o gol que tomamos”, iniciou.
“Terminamos com 20 finalizações, sendo nove no gol. Diferente do jogo do Central, hoje tivemos organização e volume, mas tivemos uma desarticulação dos 15 aos 45 do primeiro tempo. Depois tivemos imposição. Tivemos 71% de posse de bola, mas na hora de finalizar, a gente pecou pela nossa incapacidade de fazer o gol”, completou.
Sobre a arbitragem, Cabo saiu na bronca de um suposto pênalti não marcado a favor dos mandantes. “Mais uma vez, a arbitragem interferiu no resultado. O pênalti no Renato foi claro. Como foi lá em Natal. Não sou cara de transferir responsabilidade, mas o árbitro interferiu no resultado não dando um pênalti claro para o Santa, que alteraria o placar, vencendo por 2x1. Não é o primeiro pênalti a favor da gente que não é marcado”, reclamou.
Com o resultado, o Santa se manteve na liderança do Grupo A3, com 24 pontos. Em compensação, o clube caiu para a sexta posição geral somando a pontuação de todos os times do campeonato.
“Vamos buscar ficar entre os quatro (melhores gerais). Temos seis pontos a disputar e, talvez ganhando, podemos conseguir isso, finalizando na liderança do grupo”, disse, minimizando as vaias após o empate.
“O jogador que não conviveu ainda com vaia, vai viver aqui no Santa pelo tamanho e exigência da torcida. Sempre procuro olhar tudo com uma lente positiva. Não treinamos para empatar em casa, para ser vaiado, mas é um direito do torcedor. Ele pega o ingresso e tem direito de contestar, assim como ele aplaude quando vence. Basta ser amadurecido o suficiente, ter resiliência para viver o momento”, pontuou.

