"Ameaça à democracia": o mundo reage ao assassinato de Kirk, aliado de Trump
Charles Kirk, uma voz influente na política conservadora, foi baleado na quarta-feira (10) enquanto falava em um evento na Utah Valley University
Líderes mundiais alertaram sobre os danos da violência com motivações políticas após o assassinato do ativista americano de direita Charlie Kirk, aliado do presidente Donald Trump.
Kirk, uma voz influente na política conservadora com apenas 31 anos, foi baleado na quarta-feira enquanto falava em um evento na Utah Valley University. Assim reagiram líderes mundiais ao seu assassinato:
"Momento sombrio para os Estados Unidos" (Trump)
"Este é um momento sombrio para os Estados Unidos", declarou o presidente americano, Donald Trump, em um vídeo publicado na sua plataforma Truth Social horas após o assassinato de Kirk, a quem considerou um "mártir da verdade".
"Meu governo encontrará cada um dos que contribuíram para esta atrocidade e outros casos de violência política, incluindo as organizações que os financiam e os apoiam", afirmou.
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"Sem justificativa" (Canadá)
"Estou consternado com o assassinato de Charlie Kirk. Não há justificativa para a violência política, e cada ato de violência política ameaça a democracia", disse o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, no X.
"Contra toda violência"( México)
"Somos totalmente contra qualquer tipo de violência e, particularmente, contra a violência política. Nossa condenação a atos desse tipo", disse nesta quinta-feira a presidente do México, Claudia Sheinbaum, em sua habitual coletiva de imprensa.
"Liberdade para debater" (Reino Unido)
"Todos devemos ter liberdade para debater aberta e livremente sem medo; não pode haver justificativa para a violência política", escreveu o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, no X.
"Ferida profunda para a democracia" (Itália)
"Um assassinato atroz, uma ferida profunda para a democracia e para aqueles que acreditam na liberdade. Minhas condolências à família, aos entes queridos e à comunidade conservadora americana", apontou a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no X.
"Assassinado por dizer a verdade" (Israel)
"Charlie Kirk foi assassinado por dizer a verdade e defender a liberdade. Um fiel amigo de Israel, lutou contra as mentiras e defendeu com coragem a civilização judaico-cristã", escreveu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no X.
"Falei com ele há apenas duas semanas e o convidei para Israel. Infelizmente, essa visita não acontecerá".
"Parem o ódio" (Hungria)
"A morte de Charlie Kirk é o resultado da campanha internacional de ódio conduzida pela esquerda progressista-liberal", afirmou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, no X, embora os investigadores americanos ainda não tenham revelado a possível motivação.
"É isso que levou aos ataques contra (o primeiro-ministro eslovaco) Robert Fico, contra (o ex-primeiro-ministro tcheco) Andrej Babis, e agora contra Charlie Kirk. Devemos parar o ódio! Devemos parar a esquerda que incita o ódio!", acrescentou.
"Vítima de um assassinato atroz" (Argentina)
Kirk "foi vítima de um assassinato atroz em meio a uma onda de violência política de esquerda em toda a região. A esquerda é sempre, em todos os tempos e lugares, um fenômeno violento cheio de ódio. O mundo inteiro perdeu um ser humano incrível", escreveu o presidente argentino, Javier Milei, no X.
"Ato covarde e horrendo" (Países Baixos)
"Em uma democracia livre, enfrentamos com palavras, nunca com violência", declarou o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, no X. "Desejo muita força a todos os afetados por este ato covarde e horrendo".

