Após ataque na Austrália, Trump pede união contra "forças malignas do terrorismo islâmico"
15 pessoas morreram em um ataque a tiros contra uma multidão que celebrava o feriado judaico de Hanukkah em uma praia popular de Sydney
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na terça-feira, 16, uma mobilização global contra o "terrorismo islâmico radical", após 15 pessoas terem sido mortas a tiros em um ataque contra uma multidão que celebrava o feriado judaico de Hanukkah em uma praia popular de Sydney, na Austrália.
"Todas as nações devem se unir contra as forças malignas do terrorismo islâmico radical, e é isso que estamos fazendo", disse Trump durante uma recepção de Hanukkah na Casa Branca.
No dia do ataque, ele já havia classificado o episódio como "puramente antissemita". "Foi um ataque terrível", afirmou durante um evento de Natal na sede do governo americano.
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Dois atiradores mataram 15 pessoas no domingo, 14, em um ataque contra judeus que celebravam o Hanukkah na praia de Bondi. Mais de 20 pessoas permanecem hospitalizadas. Todas as vítimas identificadas até o momento eram judias.
Segundo a polícia, os criminosos são pai e filho. Sajid Akram, de 50 anos, morreu no local do crime, enquanto Naveed Akram, de 24, foi levado a um hospital, onde permanece internado.
As autoridades informaram que o carro da família, encontrado próximo à cena do crime, continha bombas e bandeiras caseiras do grupo terrorista Estado Islâmico. O advogado de Naveed Akram disse que o jovem não se declarou culpado sobre as acusações e que não foi feito pedido de fiança. Ele foi indiciado por 59 crimes, incluindo 15 homicídios.
Com o avanço das investigações, a Austrália revisa sua legislação sobre porte de armas e avalia se a proteção policial a eventos judaicos, como o realizado no domingo, foi suficiente diante das ameaças enfrentadas.

