Dom, 07 de Dezembro

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Juliana Marins

Depois da morte de Juliana Marins, parque na Indonésia faz treinamento de socorro vertical

Intenção é, além de aprimorar as habilidades técnicas em terreno vertical, fortalecer a preparação dos resgatistas em áreas propensas a desastres

Juliana Marins, brasileira que caiu durante trilha em vulcão na IndonésiaJuliana Marins, brasileira que caiu durante trilha em vulcão na Indonésia - Foto: Reprodução

Cerca de duas semanas após a constatação da morte da brasileira Juliana Marins, após cair numa encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, o Esquadrão Rinjani, que atua no parque, passou por uma aula imersiva de resgate vertical. A intenção não só aprimorar as habilidades técnicas em terreno vertical, mas também fortalecer a preparação da comunidade em áreas propensas a desastres.

Agam, o montanhista que ajudou no resgate da brasileira, também participou do treinamento, que se aprofunda em técnicas de evacuação, sistemas de corda, para o desenvolvimento de âncoras projetadas para responder a condições extremas no campo. Segundo os responsáveis, a iniciativa é parte de um investimento a longo prazo na resiliência humana e na preparação local para riscos geológicos e climáticos complexos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Nas redes sociais, internautas reagiram à notícia do treinamento. "Muito necessário", escreveu uma internauta. "Parabéns a todos que estão empenhados na segurança de todos, Agam que Deus o proteja e ilumine seus caminhos e sua vida", escreveu outra. "A cara da equipe do "Rinjane squad (Esquadrão Rinjani)" ficam parados olhando, e pensando: essa teoria é muito boa, quero ver na prática...", escreveu outra.

O corpo de Juliana foi sepultado na última sexta-feira, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. Na véspera do enterro, a Justiça do Rio chegou a autorizar a cremação do corpo de jovem, a pedido da irmã dela, Mariana Marins. A decisão foi assinada pelo juiz Alessandro Oliveira Felix, da Vara de Registros Públicos, que destacou que o alvará atendia ao princípio da dignidade da pessoa falecida e ao desejo da família.

Mesmo com a liberação judicial posterior, os parentes decidiram manter o enterro, diante da classificação do caso como morte suspeita. Juliana foi submetida a uma autópsia ainda na Indonésia, mas, diante das dúvidas levantadas pela família, um novo exame foi realizado assim que o corpo retornou ao Brasil. O laudo preliminar deve sair nos próximos dias.

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