Funcionárias mortas no Cefet são sepultadas sob forte emoção de amigos e familiares
Allane Pedrotti e Layse Pinheiro foram vítimas de um colega de trabalho que disparou contra elas
As duas funcionárias que foram mortas dentro do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Maracanã, Zona Norte do Rio, onde trabalhavam, foram sepultadas na tarde deste domingo (30).
O velório e enterro de Allane de Souza Pedrotti Matos aconteceu no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, e o de Layse Costa Pinheiro ocorreu no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
A saída do cortejo para o sepultamento de Layse, que estava previsto para 15h15, atrasou mais de meia hora, por conta da grande quantidade de parentes e familiares que foram despedir-se da psicóloga. Dezenas de pessoas lotaram a área de capelas do cemitério. A emoção era forte e muitas pessoas choravam no velório e no hall das capelas.
Já Allane foi sepultada às 15h no cemitério na Zona Oeste da cidade também sob forte emoção. Ainda sem aceitar a tragédia, amigos e familiares cobram explicações.
Leia também
• "Papai Noel" de shopping é preso em SC suspeito de cometer estupro de vulnerável
• Mulher tem pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por 1 km em São Paulo
• Homem morre após invadir jaula de leoa em zoológico da Paraíba; animal permanece monitorado
"Por que ele voltou ao trabalho? Onde está o nome do psiquiatra que deu o laudo para ele voltar ao trabalho?", escreveu a cantora Elisa Maia, amiga de Allane, que lembrou que o autor dos disparos estava afastado havia 60 dias.
As duas foram vítimas de João Antônio Miranda Tello Gonçalves, de 47 anos, que tirou a própria vida depois de atirar contra elas. Também servidor na casa, ele não aceitava ser chefiado por Allane, que era chefe da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino (Diace).
Em entrevista ao O GLOBO, um amigo de Allane revelou que ela tinha medo de João Antônio, e preferia ficar em home office para não correr o risco de encontrá-lo no trabalho. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios, que ainda não informou a origem da arma e a motivação do crime.

