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ENCONTRO

Chefes da diplomacia da França, Alemanha e Polônia irão se reunir na segunda

A intenção é discutir questões como o conflito no Oriente Médio e garantir o apoio à Ucrânia

Funcionários públicos consertam canos de água do lado de fora de prédio destruído após ataque de mísseis russos no centro de Kiev, na Ucrânia Funcionários públicos consertam canos de água do lado de fora de prédio destruído após ataque de mísseis russos no centro de Kiev, na Ucrânia  - Foto: Anatolii Stepanov/AFP

O ministro das Relações Exteriores francês, Stéphane Séjourné, e seus homólogos polonês e alemão, Radosław Sikorski e Annalena Baerbock, se reunirão na segunda-feira (12) perto de Paris para discutir questões como o aumento do apoio à Ucrânia e a situação no Oriente Médio.

A reunião do "triângulo de Weimar", que ocorrerá a oeste da capital francesa, "é muito importante dado o contexto internacional altamente imprevisível e instável, que exigirá uma Europa forte", indicou uma fonte diplomática francesa.

"Devemos criar uma espécie de efeito dominó", acrescentou.

Fontes francesas e alemãs afirmaram que este é o momento oportuno, dado que uma coalizão pró-europeia liderada pelo ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, está no poder na Polônia desde outubro.

Quanto à Ucrânia, "os três ministros compartilham o objetivo": "Encontrar uma maneira de ajudar a Ucrânia a vencer esta guerra" contra a Rússia, indicou a fonte diplomática.

A França pretende convencer de que "se houver um desequilíbrio entre o esforço russo e ucraniano, ele deve ser corrigido. E se houver Estados que já não contribuem, será necessário compensá-los".

Também será o momento para os três ministros discutirem a incerteza em torno do apoio dos Estados Unidos a Kiev, diante da possibilidade de o republicano Donald Trump retornar à Casa Branca.

Outra grande preocupação em termos de segurança e defesa é o Oriente Médio.

Stéphane Séjourné, que viajou recentemente para a região, discutirá com seus pares a luta contra o terrorismo, a libertação dos reféns ainda retidos na Faixa de Gaza, as sanções contra o movimento islamista palestino Hamas e contra os colonos violentos na Cisjordânia, o cessar-fogo humanitário e também as possíveis iniciativas para evitar uma conflagração regional.

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