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Naufrágio de barco de migantes na Mauritânia deixa 69 mortos

Mais de 10.400 migrantes morreram ou desapareceram quando tentavam chegar à Espanha pelo mar no último ano, segundo a ONG "Caminando Fronteras"

Mais de 10.400 migrantes morreram ou desapareceram quando tentavam chegar à Espanha pelo mar no último ano, segundo a ONG "Caminando Fronteras"Mais de 10.400 migrantes morreram ou desapareceram quando tentavam chegar à Espanha pelo mar no último ano, segundo a ONG "Caminando Fronteras" - Foto: Divulgação/UNGeneva/Arquivo

Pelo menos 69 corpos foram recuperados e dezenas de pessoas continuam desaparecidas mais de 48 horas após o naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes em frente ao litoral da Mauritânia, segundo um novo balanço da Guarda Costeira do país comunicado nesta sexta-feira (29) à AFP.

Um balanço anterior reportava 49 mortos e cerca de cem desaparecidos neste naufrágio ocorrido a cerca de 80 km ao norte da capital, Nouakchott.

"O número de corpos recuperados atingiu 69", indicou à AFP um responsável da Guarda Costeira, que anteriormente havia informado que a embarcação transportava 160 pessoas e que 17 sobreviventes tinham sido resgatados.

A embarcação, proveniente da Gâmbia, naufragou na noite de terça para quarta "em frente a Lemhaijratt", especificou este responsável.

A Mauritânia, país majoritariamente desértico na África Ocidental, com mais de 700 km de costa atlântica, tornou-se nos últimos anos um ponto de partida para diversos migrantes de todo o continente que tentam chegar à Europa pelo mar.

A embarcação "havia partido da Gâmbia há uma semana", com "senegaleses e gambianos", entre outros, a bordo.

"No momento em que os migrantes avistaram as luzes de Lemhaijratt, todos se deslocaram para o mesmo lado, provocando o seu capotamento", explicou o responsável da Guarda Costeira mauritana.

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