O Véio do Pastoril Encarnado
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Um burro e um elefante são os mascotes dos Partidos Democrata e Republicano nos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln, uma das grandes almas da América, adotou o elefante como mascote em sua eleição presidencial de 1864. Os primeiros desenhos dos mascotes foram criados nos tempos da Guerra da Secessão (Guerra Civil - 1861) nos Estados Unidos. De início, a figura do burro era apresentada rugindo na pele de leão.
A sátira de origem foi assimilada ao longo do tempo pelos candidatos e acabou adotada formalmente.
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Os elefantes representam a grandeza e a majestade da fauna e da natureza. Os jumentos são a humildade em pessoa, trabalhadores, valentes e resistentes.
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Em sua entrada triunfal em Jerusalém, antes da Via Dolorosa, Jesus Cristo foi aclamado pela multidão como Rei dos Reis montado no lombo de um jumentinho.
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Os americanos transportam no coração, ao menos no imaginário popular, o ideal dos “pais da Pátria”, de amor à liberdade. Nenhum autocrata ou ditador se cria na terra do lendário lenhador Abraham Lincoln.
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Charmosa e elegante, Lady Kamala parabenizou Trump logo após a confirmação da vitória e se dispôs a colaborar com a transição de governo a bordo do seu burrinho de estimação. Gente civilizada é outro nível. Neste reino de Pindorama a mundiça da seita vermelha chama os opositores de genocidas e fascistas.
Antes da eleição nos EUA o veio do Pastoril do Cordão Encarnado disse que disse que a volta do galegão seria o “nazismo com outra cara”. Nem Kamala nem os extremistas americanos chamaram Trump de fascista ou nazista, o que seria uma agressão inaceitável. Agora, quer dar lição de governança ao galegão em matéria de clima. Vai ter que encará-lo pela proa ou enfrentar o desprezo dele, o mais provável.
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Os burros e os elefantes são animais injustiçados na história da humanidade. Originários da África e da Ásia, os elefantes foram escravizados, ao longo dos séculos, assim como os povos negros do continente africano. Além de escravizados nos circos e casas de espetáculos, eram também mutilados e torturados para a retirada de suas presas de marfim. As presas são os dentes caninos dos elefantes.
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As pessoas desprovidas de inteligência são chamadas de burras. Quanta burrice, aliás, quanta estupidez!
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Os cavalos, primo dos burros, são vaidosos e elegantes, sobretudo os cavalos ricos e de raça nobre, exceto os pangarés proletários.
Uma meia dúzia de quatro a cinco cavalos ficaram na história da humanidade: o Cavalo de Tróia, na guerra dos gregos, era de madeira; o cavalo Incitatus, senador no Império Romano, era a vaidade em pessoa; o cavalo branco de Napoleão, um gladiador; e o cavalo de São Jorge, um guerreiro do bem.
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Trump sofreu uma tentativa de assassinato ao levar uma facada em Juiz de Fora, aliás, ao levar um tiro na Pensilvânia. A facada atingiu a orelha de Trump.
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*periodista, escritor e quase poeta
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