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OPINIÃO

Pensamentos, palavras e obras

Pensar, falar e praticar podem ser para o bem ou para o mau, depende da manifestação, da intenção, que mesmo velada é de fácil identificação, e se eventualmente for secreta, até mesmo invisível, ainda assim é vulnerável à investigação por mais elementar que seja, quase sempre baseada para inicio de conversa na identificação de onde partiu.

 Do ponto de vista sagrado, o pecado pode estar presente no pensamento, como desejo, nas palavras, evidenciando a intenção de praticar, e finalmente na obra como materialização do crime, por vezes mortal.

Discordar, mesmo tempestivamente no âmbito da democrática pratica do contraditório é exercício saudável, já discordar acompanhado de ameaças até de “golpes”, ou tentativas de  persuasão descabidas e mortais, consumadas ou não, sem duvida nenhuma configuram crime, vez que ensejam a deflagração de mecanismos de prevenção e defesa ao que possa advir.

Talvez a observação sobre o espectro do que é crime de intenção, de praticar a maldade contra o próximo ao arrepio da Lei, no contexto do “e daí?” quero, posso e mando, pura ilusão, a verdade é que de farda ou a paisana, armado ou desarmado, não adianta tentar disfarçar, lei é lei, pode até tardar mas a justiça é inexorável, não faltará, o que parece é, golpe é golpe, só não é crime salvo raras exceções, se for “golpe de sorte”, mas por azar dos mal intencionados o gato ficou com o rabo de fora, evidenciando a intenção dos atores envolvidos, e os bichanos tadinhos, deverão ser punidos, para que outras tentativas do gênero não se repitam desnecessariamente, pois alternativas existem para a chegada ao almejado e tão sonhado poder, basta verificar com respeito e atenção extrema, o caminho que a Democracia oferece sem riscos ou sobressaltos. 

Agora é tarde, pelo visto não tiraram lições de episódios anteriores de triste recordação, de natureza particular ou coletiva, valendo lembrar que os gurus lá de fora, também tentaram chegar onde queriam a força, por cima de pau e pedra, e pelo visto desistiram, pelo menos pelo momento, recorrendo ao que lhes restava, a velha e tradicional Democracia, que está de olho, capaz até de perdoar ou atenuar o devido castigo, aos que juram arrependimento pelos maus feitos que praticaram, trocando sem cerimônia um inusitado e milagroso currículo, por vergonhosa, vexatória e indelével folha corrida, que fica para sempre.

Uma coisa é certa, para alimentar a vaidade às avessas, passaram para a história, pela porta dos fundos, deixando para seus herdeiros e sucessores um triste legado, ou quem sabe inspiração para filme de qualquer gênero, comédia, suspense ou terror.

As vésperas da chegada de Papai Noel, o país sobressaltado, mais uma vez foi vítima de surpreendente golpe, jamais podendo imaginar, que os meliantes fossem capazes de tão ousada e maligna atuação. 

Ainda bem que não resta dúvida dos pecados mortais cometidos, em “pensamentos, palavras e obras”.

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*Consultor empresarial

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