Polícia espanhola prende traficantes de mais de 3.000 peças arqueológicas
As autoridades suspeitam que esses objetos tenham sido extraídos ilegalmente de sítios arqueológicos e vendidos online a compradores de países como Itália, Japão e Estados Unidos
A polícia espanhola disse, nesta segunda-feira (21), que prendeu sete pessoas suspeitas de traficar relíquias arqueológicas saqueadas e apreendeu 3.200 peças como parte da operação.
São principalmente moedas de épocas diferentes, mas também de balas de funda romanas, lâmpadas de óleo, pontas de flechas e um recipiente de vidro da época romana, segundo um comunicado da polícia.
As autoridades suspeitam que esses objetos tenham sido extraídos ilegalmente de sítios arqueológicos e vendidos online a compradores de países como Itália, Japão e Estados Unidos.
Leia também
• Trump assina lei anti-fentanil nos EUA e reitera tarifa de 20% sobre China por tráfico da droga
• Filho de 'El Chapo' se declara culpado de tráfico de drogas nos EUA
• Mais de 150 detidos em operação internacional contra o tráfico de seres humanos
"Alguns dos objetos apreendidos apresentam tão bom estado de conservação que somente podem ter sido extraídos de uma reserva arqueológica do qual não se tem conhecimento", detalha o comunicado.
Os suspeitos são acusados, entre outras coisas, de pertencer a uma organização criminosa, de lavagem de dinheiro e de violações à legislação sobre proteção do patrimônio cultural.
Os objetos apreendidos foram entregues para serem analisados no museu arqueológico de Sevilla.

