Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea segue até domingo (21), no Hemope
A instituição, centro de referência em Pernambuco, reforça que a compatibilidade para transplante é rara e depende muito da diversidade genética do banco de dados
Até o próximo domingo (21), o país celebra a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. Iniciado no último domingo (14), é um período dedicado a informar, sensibilizar e convidar a população a se tornar parte dessa corrente de solidariedade.
Em Pernambuco, o Hemope é o hemocentro de referência para realização do cadastro de novos doadores. A instituição reforça que o cadastro está disponível em toda hemorrede, e que cada nova inscrição amplia as possibilidades de salvar vidas.
A compatibilidade para transplante é rara e depende muito da diversidade genética do banco de dados, por isso cada voluntário faz diferença.
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Doadores
Para Josiete Tavares, coordenadora do cadastro de doadores de medula óssea no Hemope, o aumento de inscritos é essencial.
“Quanto mais pessoas se cadastram, maiores são as possibilidades de oferecer uma nova chance de vida a quem espera por um transplante. Ser doador é um gesto simples que pode transformar destinos inteiros”, destaca.
Podem se cadastrar pessoas entre 18 e 35 anos, com documento com foto e CPF. O processo de cadastro é rápido e simples. Tudo começa com uma breve palestra explicativa, onde os voluntários recebem orientações sobre como funciona a doação. Em seguida, os dados pessoais são registrados e é coletada uma pequena amostra de sangue de 5 ml para os exames de tipagem (HLA).
Depois disso, o nome do voluntário passa a integrar o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Caso surja uma compatibilidade, o doador é chamado para novas avaliações e, se confirmar o grau de compatibilidade e necessidades específicas do receptor, a doação é realizada. Mais informações no 0800 081 1535.
"Hoje no Brasil, mais de 2.500 pessoas aguardam por um transplante de medula óssea, por isso a gente costuma dizer que o nosso papel aqui é convidar você a refletir sobre a importância social do ato de se cadastrar. Por vezes, o transplante de medula é o último recurso para alguns pacientes, então nós enquanto profissionais e pessoas, nós temos o poder do sim e do não e respeitamos essa autonomia, mas aquele paciente que está lá na fila do transplante, ele não tem, ele está só contando com mais uma pessoa que se cadastra e mais um código genético para esse banco, mais uma possibilidade", declarou Fernanda Alves, assistente social que trabalha no setor de medula óssea do Hemope.

