Suspeitos de integrar milícia de Zinho tinham tatuagem da Família Braga mostrando criminosos mortos
Figuras fariam alusão a Carlinhos Três Pontes, Ecko e Faustão, todos da mesma família que controla o maior grupo paramilitar da Zona Oeste do Rio
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (SSinte) prenderam nesta sexta-feira, em Guaratiba, três suspeitos de integrar a milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Dois dos presos exibiam, no braço, uma tatuagem em homenagem à "Família Braga", mostrando como anjos, com asas e auréolas, três integrantes da organização criminosa já mortos: Carlos da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, seu irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko, e o sobrinho dos dois, Matheus da Silva Rezende, o Faustão.
Alberto Lira Coutinho, André Henrique Lira Coutinho e Patrick Alves Lima foram capturados na Rua Mario Lago. Com eles, foram encontrados três revólveres. As tatuagens chamam a atenção pelo tamanho e o desenho.
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Em cima do nome Braga, referência ao sobrenome do clã miliciano, aparecem três homens em silhueta, usando chapéu e auréola, com grandes asas de anjo. Segundo a polícia, as figuras representam Ecko, Carlinhos Três Pontes e Faustão. Embaixo do sobrenome Braga, está a inscrição "220 Faustão": seria uma alusão ao fato de o sobrinho de Zinho ser considerado acelerado, "220 volts".
Os milicianos foram autuados em flagrante por formação de milícia privada e porte ilegal de arma de fogo. Um dos presos já ostentava passagem pelo delito de estupro de vulnerável e ameaça, no contexto da Lei Maria da Penha. Segundo a Draco e a SSinte, as investigações prosseguem visando identificar e capturar os integrantes da milícia do Zinho.

