Trabalho em agência de proteção ao consumidor dos EUA é paralisado
Em comunicado, a Casa Branca descreve o bureau como 'outro braço armado e consciente da burocracia'
O diretor interino da Agência de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB na sigla em inglês) dos EUA ordenou aos funcionários que não entrem no escritório nem realizem qualquer trabalho sem permissão.
Russell Vought agiu rapidamente para tentar interromper a maior parte do trabalho da agência — ele só foi nomeado para a função na sexta-feira.
O CFPB foi criado na esteira da crise financeira de 2007-2008, com o objetivo declarado de proteger os consumidores. Foi liderado em parte pelo trabalho da senadora democrata Elizabeth Warren.
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A Casa Branca divulgou um comunicado na segunda-feira descrevendo o bureau como "outro braço armado e consciente da burocracia".
Eles também jogaram a culpa em Warren, chamando a agência de "criação própria".
"O presidente Trump fez campanha para reduzir custos. Mas ele está deixando o bilionário Elon Musk e o arquiteto do Projeto 2025 Russ Vought acabarem com o Consumer Financial Protection Bureau", escreveu o senador de Massachusetts no X. "Se eles tiverem sucesso, os CEOs de Wall Street estarão novamente livres para roubar suas economias."

