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Tribunal francês rejeita suspensão do site da Shein

O tribunal judiciário de Paris considerou que a venda dos produtos em questão foi algo "pontual"

Site da gigante asiática de comércio eletrônico Shein em um laptop em ParisSite da gigante asiática de comércio eletrônico Shein em um laptop em Paris - Foto: Julie Sebadelha / AFP

Um tribunal francês rejeitou, nesta sexta-feira (19), a petição do Estado de suspender o site da Shein na França por considerá-la "desproporcional", depois que a gigante asiática do comércio online retirou os produtos ilícitos que eram vendidos em sua plataforma.

As autoridades francesas solicitaram o bloqueio de três meses do site da empresa de fast-fashion após descobrirem anúncios de venda de armas, medicamentos proibidos e bonecas sexuais com aparência infantil.

Além disso, as autoridades solicitaram que a plataforma só pudesse reabrir se aplicasse medidas para evitar que as infrações se repetissem.

O tribunal judiciário de Paris reconheceu "um grave prejuízo à ordem pública" mas considerou que a venda dos produtos em questão foi algo "pontual" e destacou que a Shein havia retirado os produtos.

No entanto, o tribunal emitiu uma "instrução" à Shein para que não retomasse a venda de "produtos sexuais que possam constituir conteúdo pornográfico sem implementar medidas de verificação de idade".

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