Trump diz que 'não tolerará' que continue o julgamento por corrupção contra Netanyahu
Na sexta-feira, um tribunal israelense rejeitou o pedido de Netanyahu para suspender suas audiências no julgamento por corrupção por duas semanas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou ness sábado (28) que "não tolerará" que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, continue sendo processado por acusações de corrupção em seu país.
"Os Estados Unidos gastam bilhões de dólares por ano, muito mais do que qualquer outra nação, para proteger e apoiar Israel. Não vamos tolerar isso", declarou Trump em sua plataforma Truth Social.
Netanyahu "está agora no processo de negociar um acordo com o Hamas, que incluirá trazer os reféns de volta. Como é possível que o primeiro-ministro de Israel seja forçado a ficar em um tribunal o dia todo?", questionou.
"Obrigado de novo", respondeu o premiê israelense na rede social X. "Juntos, faremos o Oriente Médio grande novamente", acrescentou.
Na sexta-feira, um tribunal israelense rejeitou o pedido de Netanyahu para suspender suas audiências no julgamento por corrupção por duas semanas.
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Sua defesa havia solicitado o adiamento das audiências antes de retomar o processo na próxima semana, mencionando os "desenvolvimentos na região e no mundo", após a guerra com o Irã e no contexto do conflito aberto em Gaza.
Também havia apresentado um pedido de cancelamento das duas próximas sessões judiciais.
Em um dos casos contra ele, Netanyahu e sua esposa Sara são acusados de aceitar mais de 260 mil dólares em bens de luxo como charutos, joias e champanhe de milionários em troca de favores políticos.
Em outros dois, ele é acusado de tentar negociar uma cobertura mais favorável em dois meios de comunicação israelenses.
Trump já havia apelado na quarta-feira para anular o processo, que ele classificou como "caça às bruxas", e também recomendou que fosse "concedido um perdão a um Grande Herói", no dia seguinte ao cessar-fogo entre Israel e o Irã.
Netanyahu, que agradeceu a Trump por seu apoio na guerra contra o Irã, nega as acusações contra ele no caso, que foi adiado várias vezes desde que começou em 2020.

