Sáb, 06 de Dezembro

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TARIFAS

Gayer diz que Eduardo Bolsonaro negociou tarifa menor dos EUA para o Brasil

Deputado federal afirmou, sem apresentar dados, que o filho do ex-presidente negociou a diminuição da tarifa

Gustavo Gayer, deputado federal do PL, foi alvo de uma operação da Polícia Federal Gustavo Gayer, deputado federal do PL, foi alvo de uma operação da Polícia Federal  - Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-AL) afirmou, durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi o responsável por negociar tarifas menores para o Brasil junto ao governo dos Estados Unidos, que anunciou uma taxa de 10% para produtos brasileiros. Sem apresentar dados que comprovassem suas declarações, o parlamentar disse ainda que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiu reduzir o valor que seria imposto ao país.

— Saiu agora que o Donald Trump decidiu que a trafica sobre o Brasil será apenas de 10% enquanto a média dos outros países ficou em 40%. Sabe por que, queridos colegas, que a tarifa do Brasil ficou tão baixa mesmo com o Lula chamando o Trump de fascista e a Janja mandando o Elon Musk se f… sabe por quê? Eduardo Bolsonaro, neste momento, trabalhando pelo Brasil — afirmou Gayer.

 

Ele garantiu ainda que o parlamentar licenciado atuou nas negociações do 'tarifaço' imposto pelos Estados Unidos, sendo responsável por diminuir o valor imposto ao Brasil:

— Eduardo Bolsonaro conseguiu reduzir e fazer com que a tarifa aqui no Brasil fosse a menor entre todos os países — garantiu.

Eduardo Bolsonaro chegou nos Estados Unidos no dia 28 de fevereiro, data em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse sobre um pedido de apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro.

Apesar do pedido de apreensão, o parlamentar licenciado não corre risco de perder o documento, já que Alexandre de Moraes negou a solicitação ao final do processo. O deputado também não responde a investigações, mas tem mantido um discurso de perseguição política. Heloísa, por sua vez, declarou que poderia retornar ao Brasil, mas que não pretende correr riscos.

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