Dom, 07 de Dezembro

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ITÁLIA

Jacuzzi e quadra de tênis: saiba como é o local onde Carla Zambelli foi presa em Roma

Deputada foi localizada em um apartamento de alto padrão, após ter nome incluído na lista da Interpol

No último dia 27, Zambelli convocou o ato pelas redes sociaisNo último dia 27, Zambelli convocou o ato pelas redes sociais - Foto: Lula Marques / EBC

O imóvel onde deputada federal Carla Zambelli foi encontrada pela polícia italiana, nesta terça-feira, fica na Via Borghetto di Vara, número 13, no bairro Aurélio, uma área residencial de classe média alta em Roma.

Segundo sites que oferecem aluguel no local, os apartamentos no prédio contam com jacuzzi, estacionamento gratuito e até campo de tênis — comodidades incomuns em hospedagens regulares da capital italiana.

A região está a apenas 4,8 quilômetros da Praça de São Pedro, praça monumental localizada em frente à Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano, sede da Igreja Católica.

 

Zambelli foi presa após ser condenada, pela Primeira Turma do STF, por invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica, pela suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Imóvel onde deputada federal Carla Zambelli foi encontrada pela polícia italiana — Foto: Divulgação

A deputada deixou o Brasil em 25 de maio pela fronteira do país com a Argentina em Foz do Iguaçu (PR). Em Buenos Aires, a parlamentar então embarcou para os Estados Unidos, de onde anunciou a fuga no dia 3 de junho. Em solo americano, antecipou que viajaria para a Itália por acumular a cidadania do país europeu.

Inicialmente, a justificativa de Zambelli para deixar o país foi que ela teria ido para a Europa para um tratamento de saúde, mas posteriormente, em entrevista à CNN Brasil, a parlamentar afirmou que foi para a Itália por ter cidadania italiana e que, lá, ela seria “intocável” e que Moraes não poderia extraditá-la. No dia seguinte, Moraes determinou a prisão preventiva da deputada.

Ao determinar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que a viagem de Zambelli à Europa tinha como objetivo "se furtar à aplicação da lei penal", porque ocorreu às vésperas da Primeira Turma do Supremo julgar seu recurso. Em 6 de junho, o tribunal rejeitou um recurso da parlamentar, mantendo a condenação e declarando o chamado trânsito em julgado — quando não há mais chances de recursos.

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